sábado, 26 de fevereiro de 2011

AGECOPA



A esdrúxula composição da AGECOPA de início revela o interesse em alocar determinados nomes que supostamente teriam grandes contribuições a oferecer.
Lá estão entre outros pessoas com um formação em saúde, educação, profissionais de educação física, turismo, segurança pública e engenheiros de trânsito, que permitem tranqüilidade a todos na sociedade quanto as capacidades dos gestores dessa autarquia.
Longe de pensar que se trata de um arranjo político, ainda que pareça, quero pensar que lá estão os melhores profissionais das áreas relacionados às necessidades geradas pelo evento Copa do Mundo.
Fiquei contente quando o Governador Silval se responsabilizou pessoalmente, mas, não compreendo essa atitude, pois, de duas uma: o governador não confia mais na capacidade dos gestores ou tem vocação centralizadora. Antes que se levantem dúvidas, os próprios atos do governador Silval delegando competências, descentralizando poder de decisão respondem por si. O que não entendo é por que manter algo que uma secretaria especial poderia fazer, talvez até com menos gasto e mais eficiência?
As dúvidas levantadas pelo Presidente da Assembléia e de mais alguns deputados parecem pertinentes.
Não vamos a pretexto de estar com o prazo exíguo e não permitir grandes mudanças, continuar com um modelo inviável ou ineficiente.
Não encontro razões, se já existe projeto, para não terem começado as desapropriações, as aberturas de licitações para as diversas obras que precisam ser executadas.
Gostaria que fossem apresentadas também soluções para as famílias que serão atingidas, para os estabelecimentos de comércio e outras atividades e não meramente pagamento de um valor indenizatório e lançá-los à rua.
É preciso que a sociedade saiba quantas pessoas estão na AGECOPA, seus vencimentos e benefícios e a função que executam.
Afinal, quanto dos recursos estão sendo consumidos?
Enquanto isso, essas personalidades que foram nomeadas, envaidecidas, preferem desfilar pela imprensa ou em veículos pagos pelo erário, ostentando uma competência que não se traduz em serviço.
Vide PAC da mobilidade. Cuiabá perdeu e todas as justificativas não justificam.
Alguém não fez o que dele era esperado.
Novamente direi: ou por falta de competência ou por negligência.
Mas, quem tem de responder, se é possível for, são aqueles que recebem polpudos rendimentos para executarem essa função.
Só espero que o Presidente da Assembléia e outros deputados não se resignem e tentem decifrar o que terá dentro dessa caixa de pandora.
Hilda Suzana Veiga Settineri

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