ALI BAH!
O intrigante discurso dos “gestores” da AGECOPA é de que todos devem permanecer calmos, pacíficos e calados aguardando a contratação de uma empresa especializada para realizar um estudo sobre as desapropriações.
É de espantar a irresponsabilidade desses senhores que foram guindados a essa condição, devido aos arranjos políticos.
Imagine a situação do cidadão em vias de perder o local de trabalho, muito provavelmente tendo de locar outro, formar clientela e estes senhores com seus polpudos salários, pedem para que fiquem calmos, esquecendo-se que desde muito tempo sabiam o traçado, que seriam necessárias desapropriações, elaboração de um plano alternativo para que os proprietários/locatários não ficassem privados de suas atividades, nem dependentes de um estudo a ser realizado e que talvez não seja tão abrangente a ponto de atender as necessidades de cada um dos atingidos.
Nesse balaio de interesses que é a AGECOPA nunca se questionou, por exemplo, se não seria mais lógico construir outro estádio, preservando o antigo para outros fins, afinal já estava pronto e poderia ser na Copa utilizado como Centro de Treinamento e depois, ser junto aos demais equipamentos ali localizados transformado em um complexo olímpico.
Será que não haveria um local em Cuiabá onde a simples construção não consumisse tanto esforço?
Talvez, até facilitando o acesso, pois não era necessário que o estádio estivesse localizado em uma área densamente povoada e com um acesso bastante complexo.
No caso das obras de mobilidade nem se quer coteja quem vai operar essas linhas de ônibus.
Afinal, quantas e quais são as empresas que operam em Cuiabá através de licitação?
Não me diga que são essas mesmas que operam com essas “latas de sardinhas” que serão “agraciadas”.
Apenas, para chamar a discussão: se o Estado (União, Estado ou Município) vão comprometer o erário com as obras, porque não criar uma empresa pública para operar os BRTs?
Não seria lógico.
Além de poder prestar um serviço de qualidade e contribuir para forçar a queda dos preços da tarifa que anualmente tem sido contestada pelos usuários, seria uma forma de valorizar o investimento realizado com dinheiro público.
Hilda Suzana Veiga Settineiri
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