sábado, 26 de fevereiro de 2011

AGECOPA



A esdrúxula composição da AGECOPA de início revela o interesse em alocar determinados nomes que supostamente teriam grandes contribuições a oferecer.
Lá estão entre outros pessoas com um formação em saúde, educação, profissionais de educação física, turismo, segurança pública e engenheiros de trânsito, que permitem tranqüilidade a todos na sociedade quanto as capacidades dos gestores dessa autarquia.
Longe de pensar que se trata de um arranjo político, ainda que pareça, quero pensar que lá estão os melhores profissionais das áreas relacionados às necessidades geradas pelo evento Copa do Mundo.
Fiquei contente quando o Governador Silval se responsabilizou pessoalmente, mas, não compreendo essa atitude, pois, de duas uma: o governador não confia mais na capacidade dos gestores ou tem vocação centralizadora. Antes que se levantem dúvidas, os próprios atos do governador Silval delegando competências, descentralizando poder de decisão respondem por si. O que não entendo é por que manter algo que uma secretaria especial poderia fazer, talvez até com menos gasto e mais eficiência?
As dúvidas levantadas pelo Presidente da Assembléia e de mais alguns deputados parecem pertinentes.
Não vamos a pretexto de estar com o prazo exíguo e não permitir grandes mudanças, continuar com um modelo inviável ou ineficiente.
Não encontro razões, se já existe projeto, para não terem começado as desapropriações, as aberturas de licitações para as diversas obras que precisam ser executadas.
Gostaria que fossem apresentadas também soluções para as famílias que serão atingidas, para os estabelecimentos de comércio e outras atividades e não meramente pagamento de um valor indenizatório e lançá-los à rua.
É preciso que a sociedade saiba quantas pessoas estão na AGECOPA, seus vencimentos e benefícios e a função que executam.
Afinal, quanto dos recursos estão sendo consumidos?
Enquanto isso, essas personalidades que foram nomeadas, envaidecidas, preferem desfilar pela imprensa ou em veículos pagos pelo erário, ostentando uma competência que não se traduz em serviço.
Vide PAC da mobilidade. Cuiabá perdeu e todas as justificativas não justificam.
Alguém não fez o que dele era esperado.
Novamente direi: ou por falta de competência ou por negligência.
Mas, quem tem de responder, se é possível for, são aqueles que recebem polpudos rendimentos para executarem essa função.
Só espero que o Presidente da Assembléia e outros deputados não se resignem e tentem decifrar o que terá dentro dessa caixa de pandora.
Hilda Suzana Veiga Settineri

EXAME É CERTIFICADO DE QUALIDADE?





Antes de qualquer coisa, devo dizer aos que lerem este artigo que não sou jurista, mas apenas uma pessoa que busca justiça.
As pessoas tentam me convencer que a Constituição de 1988 assegura o direito de livre associação.
Então porque não se pode formar uma Associação dos Advogados do Brasil?
Como existe a Central Única dos Trabalhadores, a Central Geral dos Trabalhadores, enfim são apenas exemplos, usados para demonstrar que foi inserida por manobra durante a elaboração da Carta de 1988, uma cláusula de reserva de mercado. Perdoem-me, mas em momento algum a sociedade discutiu essa delegação de competência de uma entidade particular validar ou não a formação dada por instituições durante anos.
Se não é validar, então porque não podem atuar?
Se alguém me provar que o exame aplicado é sinônimo de qualidade prometo calar-me.
Fato é que o exame existe apenas pelo simples fato de existirem muitas universidades com curso de Direito e se fossem liberados para atuar, o mercado seria saturado, ou seja, durante alguns anos perderia o interesse econômico e obviamente toda uma indústria criada e mantida seria atingida.
É lei de mercado.
É mais fácil criar o engodo de que estudando para o exame, sendo aprovado será um excelente profissional.
Observem bem, as pessoas estudam para o exame, não para a profissão. Apesar de saber-se que pode até ser legal o exame, mas fere mortalmente a isonomia ao impor apenas ao curso de direito uma obrigação de submeter-se a um exame realizado por instituição privada.
Aliás, devo dizer que quando se instituem muitas prerrogativas, quase sempre, inevitavelmente se estabelece os caminhos para a injustiça e a utilização indevida, desproporcional e em prol da formação de uma ética corporativa onde os que já possuem a inscrição e o direito de atuar apenas, referenda aquilo que desejavam que não existisse em sua época de recém formado.
Não acredito que um exame signifique certificação de qualidade ou habilitação profissional, por mais bem elaborado e intencionado que o seja.
e PAC da mobilidade.
Cuiabá perdeu e todas as justificativas não justificam.
Alguém não fez o que dele era esperado.
Novamente direi: ou por falta de competência ou por negligência.
Mas, quem tem de responder, se é possível for, são aqueles que recebem polpudos rendimentos para executarem essa função.
Só espero que o Presidente da Assembléia e outros deputados não se resignem e tentem decifrar o que terá dentro dessa caixa de pandora.
Hilda Suzana Veiga Settineri

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

DIRETO DE CUIABÁ - MATO GROSSO!

AUTOFAGIA SUICIDA

NO PT-MT

Vejo, estarrecido, processo cruel no Partido dos Trabalhadores do Mato Grosso.


Chegado a apenas 5 anos no estado, pude acompanhar uma sucessão de desavenças que hoje se transformaram em um processo autofágico realmente suicida.

Claro que já vivi disputas acirradas nos 31 anos de nosso Partido - nele é comum discutirmos de tudo e - invariavelmente - quebrarmos o pau aqui e ali, porém não acredito ter visto um processo tão cruel como estou acompanhando neste estado.

Mas vamos por partes, expondo não a história do PT-MT, que só acompanho há 5 anos, como já disse, mas neste período já vi coisas impressionantes.

Vamos então para os processos eleitorais que vivi por aqui:

Em 2006, pouco antes de minha chegada ao MT, nossa Direção Regional, então presidida por Serys, faz acordo com o governo do estado e indica o Secretário de Educação - Ságuas Moraes (do CNB) - atual Presidente do PT-MT.

Em 2008, campanha municipal: houve prévia eleitoral entre dois pré-candidatos a prefeito de Cuiabá. De um lado o médico Farina e de outro o Arquiteto Portocarreiro.

Venceu Portocarreiro e, em uma ação inimaginável para mim, a convenção municipal não teve quorum para referendar a candidatura (graças a ação em conjunto dos dois maiores grupos do PT-MT - CNB* e AE** - grupos estes que hoje se digladiam)

Muito bem, resultado de todas estas posturas nós, que havíamos eleito em 2004, 3 vereadores e ido ao segundo turno das eleições com o candidato Alexandre Cesar, apoiamos Mauro Mendes, do PR (hoje no PSB) - que também foi ao segundo turno e conseguimos eleger apenas 1 vereador - Lúdio Cabral. (um dos que hoje está na comissão de ética.)

Em 2009 houve o PED*** e a CNB conquistou 60% da composição do Diretório Estadual sendo que a AE mantém Cuiabá.

2010 inicia e logo no começo do ano estoura como uma bomba que o então presidente estadual - Carlos Abicalil não aceitava concorrer ao governo do estado e propugnava a vaga para concorrer ao senado em substituição à então Senadora Serys.

Tal substituição não se deveria a qualidade do mandato - reconhecido por seus pares que a elegeram vice-presidente da Casa, vindo a ser a primeira mulher a ocupar a presidência e que, no final de seu mandato, foi agraciada com o cargo de relatora do orçamento da união - se não me engano cargo ocupado também pela primeira vez por uma mulher. Quanto à fidelidade partidária - acusação que hoje pesa sobre si no Diretório Estadual, creio que nossos Senadores poderiam dar um depoimento sobre o assunto, pois sempre soube que ela votou com o Partido e com o desejo de nosso Governo.

A alegação era a de que Abicalil teria maiores chances de manter a vaga - coisa que as urnas souberam desmentir com veemência.

As prévias que se seguiram foram das mais perniciosas ao Partido que já acompanhei. Acusações de lado-a-lado, muitas vezes utilizando-se da mídia que sempre nos perseguiu como interlocutora.

Bom, sabemos que em 2010 as vagas para o senado eram duas, mas a direção partidária já tinha como certa uma aliança - que veremos mais tarde nos foi muito cara - com os partidos PMDB e PR. O PMDB indicou o nome para o governo, o PR e o PT dividiram as indicações para o Senado.

A briga não parou durante a campanha eleitoral. Vivemos uma sucessão de acusações parte-a-parte que minaram a votação de nosso partido. A meu ver, com erros de ambos os lados.

Ah, fizemos também coligação nos cargos proporcionais - com PMDB e PR - o que contribuiu ainda mais a derrota de nosso partido. É só contarmos os votos que tivemos para Deputados Estaduais e Federais que teríamos elegido - se sozinhos - 1 Federal e 2 Estaduais. Isto com a chapa incompleta - devido a coligação - que diminuiu o número de nossos candidatos: dos 12 candidatos a Federal possíveis em candidatura sem coligação, podemos apresentar 8 nomes. Para Estadual, dos 36 possíveis só concorreram 12. Fizamos com 1 Federal e 1 Estadual dando para os "aliados" a segunda vaga Estadual - do Alexandre Cesar - que apesar de pertencente ao grupo que promoveu a coligação foi o maior prejudicado.

Difícil mesmo foi fazer nossa campanha nestas circunstâncias: estávamos – GUERRILHEIROS VIRTU@IS – já ha mais de dois anos na campanha DILMA Presidente e em nosso carro os candidatos do Partido estavam envelopados – Presidenta, Senador e nossos proporcionais.

Se corríamos para um lado em busca de auxílio, era negado por estarmos em uma campanha (do partido) e de fossemos para o outro, era igualmente negado por estarmos em outra campanha (igualmente do Partido).

Não bastasse isto, mais de 120 dias depois de concluída a eleição que os envolvidos foram derrotados - uma resposta clara da população às brigas internas de nosso PT - e mais tempo ainda das infrações cometidas é apresentada denúncia - para o Diretório Estadual - de seis ex-candidatos de 2010, nenhum eleito, com base no código de ética.

Aceita a representação, inicia-se mais uma fase de uma briga que tende a ser eterna.

Não foi colocada denúncia durante o período eleitoral - o que seria mais lógico - mas esperaram até o final do mandato de Senado de Serys para encaminhar o processo.

Talvez devido aos quase 60.000 votos conquistados pela acusada, o que garantiu a eleição de Ságuas Moraes como Deputado e colocação de Serys como 1ª suplente da coligação.

Mas a situação é grave: dos denunciados temos 2 grandes promessas do Partido - Jusci e Ludio - ela neófita em eleições que conquistou mais de 10.000 votos e ele, único vereador do PT em Cuiabá que já se lançou pré-candidato do PT ao governo de Cuiabá (com mais de 11.000 votos em 2010), mais 3 companheiros que tiveram boas votações e dentre eles um ex-vereador e uma ex-vereadora e ex-deputada. Além, é claro, da hoje ex-primeira Senadora pelo Mato Grosso.

Creio que se faz necessária uma presença conciliadora de nossa Direção Nacional!

Creio que é mister - tendo em vista uma irreconciliável disputa pessoal - que nossa instância superior (DN****) chame a si o julgamento.

Sugiro mais, que nossa DN mande uma comissão ao Mato Grosso - pode aproveitar o aniversário de Cuiabá (em abril) e unir a uma comemoração dos 31 anos do Partido, que não foi feita em nosso estado - para ouvir nossa militância de base, nossos guerreiros que nunca abandonaram nossa bandeira e sempre trabalharam para o engrandecimento de nosso PT. Uma comissão com gente de ambos os lados, disposta a ouvir - o que não nos parece acontecer por aqui, por um e outro lado.

São as minhas reivindicações, meus desejos

Luiz Antonio Franke Settineri - SAROBA

Secretário de Organização - PT Cuiabá

* Construindo um Novo Brasil - Tendência Interna PT.

** Articulação de Esquerda - Tendência Interna PT

*** Processo de Eleições Diretas - que elege todos os cargos municipais, estaduais e nacionais do partido

**** Diretório Nacional

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DIRETO DE CUIABÁ - MATO GROSSO!

SAÚDE POPULAR



Padre Renato articula manifestação para próxima audiência

* Por Keka Werneck

O padre Jesuíta Renato Barth, acusado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) de charlatanismo e curandeirismo, está mobilizando um ato público, em favor da saúde popular, para a próxima quinta-feira, dia 24, quando será realizada a segunda audiência do processo.

Barth entende que esse processo é uma forma de atacar práticas milenares e populares, as quais a medicina alopática simplesmente abandonou, porque lucra muito mais na parceria com a indústria farmacêutica. “A doença é lucrativa. E nós trabalhamos com a cura do corpo e da mente, por isso incomodamos”, afirma o padre.

O ato em prol do padre Renato e da saúde popular começará às 13h30 em frente ao Juizado Especial Criminal, que fica na avenida Getúlio Vargas, 450, Centro, em Cuiabá (MT). A audiência está marcada para as 15h30.

O processo está sendo conduzido pelo juiz Mário Kono.

Na primeira audiência, dia 25 de novembro do ano passado, também houve manifestação. O padre, que recebeu apoio de diversos movimentos sociais, defendeu a seriedade do trabalho que desenvolve no Centro Biosaúde, que funciona em uma casa no bairro Novo Paraíso II, periferia de Cuiabá. E disse que, para fazer acordo com o CRM, teria que admitir que é charlatão e curandeiro. “Isso não vou dizer que sou”, manteve o padre, que na segunda-feira, dia 28 de fevereiro, completará 50 anos de vida religiosa, dentro dos preceitos dos Jesuítas. Sendo assim, não houve acordo.

Conforme um dos advogados de Barth, Vilson Nery, nessa audiência preliminar o juiz vai avaliar se aceita ou não a ação.

“A linha da defesa será a mesma, assegurando que a prática do padre é conduta atípica, ou seja, não é crime. Há décadas nossos avós já sugeriam chás e ervas e os chineses fazem isso há séculos”, argumenta Nery.

Em sua defesa, Barth também alega que é formado em Ciências Naturais, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), reconhecida instituição do Rio Grande do Sul (RS), com diploma devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Padre Renato conta que, quando foi feita a denúncia contra ele, a equipe da vigilância sanitária foi até o Centro Biosaúde, para fechá-lo. “Mas quando viram todos os meus documentos, um olhou para o outro e disse: e aí? O que vamos fazer? Se me condenarem, terão de condenar todos os indígenas e os asiáticos”.

Barth explica ainda que a linha terapêutica que utiliza é comum em pelo menos 40 países e afirma que 15 deles enviaram protestos contra o que está acontecendo aqui às embaixadas brasileiras, que informaram ao Governo Federal.

Keka Werneck, da Assessoria de Imprensa do Centro Burnier Fé e Justiça


GUERRILHEIROS VIRTU@IS: a continuar assim, escondam as tias e seus cházinhos, escondam as boas avózinhas com seus emplastos, escondam os padrinhos com suas ervas maravilhosas... Se não tiver registro no CRM até bolinha de lã prá curar soluço é charlatania!!!! E CADEIA NELES!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

MUITO FESTEJADA, POUCO DISCUTIDA

MUITO FESTEJADA




Vejo com profunda preocupação os rumos que se tomam a caminho da chamada reforma política.
Sinceramente, acho improvável reformar alguma coisa com os mesmos elementos.
Dentre as várias combinações químicas, alterando percentuais de um e outro pode até se produzir algo novo, mas trará lá no fundo, numa espécie de célula originária o DNA que é o responsável pelo desencadeamento de tantas moléstias, as quais se pretendia evitar com a recombinação.
Pergunto-me se alguém na sociedade brasileira foi consultado sobre o que se quer com a reforma política?
Qual foi a forma? Plebiscitária?
Nem dentro dos partidos políticos o assunto foi discutido.
Agora os eleitos discutem a reforma política.
Por quê? Na minha ingenuidade, acredito que vislumbrando a proteção de seus próprios mandatos.
Sim. Estão a fazer leis, para eles mesmos, o que é “fato bastante natural” na tradição política.
Na realidade o que eles pretende é isso mesmo, salvar mandatos.
Muitos partidos definhando, sem ideologia, sem compromisso com seu programa de governo e outros tantos eleitos desejosos de mudar de partido e precisam de uma válvula escapatória.
As vozes que ainda ecoam nos corredores da política nacional vem uma parcela da de 1970 ou anteriores ou são representativas daquele pensamento e outra, do processo das lutas de redemocratização com os desencadeamentos na década de 1980, também com alguns brotos.
Salvar mandatos, partidos políticos não é tarefa de leis, mas do próprio processo democrático que através do sufrágio condena ou prolonga a vida política de uma agremiação ou de um mandato.
O que fazer para manter-se no poder?
Essa pergunta deve estar inquietando deputados e senadores brasileiros.
Muitos vêem suas bases irem minando e podem sucumbir nas próximas eleições municipais.
Não serão capazes de eleger prefeitos, vereadores que são muito mais correligionários, cabos eleitorais e vassalos por isso não executam com a competência e habilidade desejada as funções para as quais foram eleitos.
Uma nova eleição ameaça sua continuidade, é preciso agir rápido ante o inevitável declínio.
Cá, no meio da multidão fico a pensar: como engolir o bolo que está sendo feito?

Hilda Suzana Veiga Settineri

domingo, 20 de fevereiro de 2011

DIRETO DE CUIABÁ - MATO GROSSO!

UNIDADE PARTIDÁRIA
POSSÍVEL E NECESSÁRIA!




Temos notícias, amplamente divulgadas pela mídia matogrossense, que foi oferecida denúncia contra 6 companheiros nossos por quebra da ética partidária.
A saber: Companheira

SERYS MARLY SLHESSARENKO, a Serys Slhessarenko (78.543 votos), ex-deputada estadual, ex-senadora e primeira suplente de deputada federal pela coligação e os companheiros,

EROISA DE MELLO SCHUSTZ, a Erô do PT (860 votos),

JOSÉ FERREIRA LEMOS NETO o Juca Lemos, ex-vereador (2.240 votos),

JUSCIMARIA RIBEIRO DA CRUZ (acima com a Guerrilheira Suzana), a Jusci da Eletronorte com votação expressiva em seu batismo nas urnas (10.563 votos),

LÚDIO FRANK MENDES CABRAL, o Ludio Cabral, único vereador de nossa capital (11.431 votos) e nossa ex-vereadora e ex-deputada estadual

VERA LUCIA PEREIRA ARAUJO, a Verinha do PT (4.635 votos). Todos candidatos a deputad@s estaduais.

São @s don@s destes 108.272 votos que querem expulsar de nosso partido.

Nosso proporcional mais votado,

SAGUAS MORAES SOUSA, deputado federal eleito e atual presidente estadual do PT do Mato Grosso fez 88.654 votos.

Lembro de diversas disputas no Partido dos Trabalhadores, a primeira em eleições, já na campanha de 1982 no Rio de Janeiro onde militava.
Uma parcela do partido inconformada com a escolha de

Lysaneas Maciel para a disputa ao governo do estado pregava voto camarão*.
Como em toda a briga interna, certamente nos tirou muitos votos.

Depois foi a questão do colégio eleitoral com

Trancredo Neves onde após consulta as bases do PT foi decidida, por ampla maioria, a não participação da farsa do colégio eleitoral, principalmente por muitos militantes culparem Tancredo Neves pelo arrefecimento da brilhante campanha DIRETAS JÁ!, ao se colocar como candidato ao colégio eleitoral. O mesmo Tancredo Neves, primeiro ministro do governo João Goulart.
Desta disputa resultaram expulsos os deputados federais Airton Soares e Bete Mendes de São Paulo e José Eudes do Rio de Janeiro.

Muitas outras disputas ocorreram no partido, algumas que geraram inclusive intervenção do Diretório Nacional, mas não cabe aqui citar todas pois ficaria muito extenso e desviaria ainda mais do presente momento no Mato Grosso, onde vamos nos focalizar.

Muito bem, o nosso código de ética - o vigente aprovado em 18 de junho de 2009 - tem em seu artigo 6º, É terminantemente vedado: alínea III - recomendar o voto ou fazer propaganda de candidato a cargo eletivo de outro Partido que não pertença a coligação de que faça parte o Partido dos Trabalhadores;
Todo o problema iniciou na disputa pela única vaga - visto termos feito coligação com o PR e o PMDB - para a candidatura ao senado (a outra da coligação ficara com Blairo Maggi, ex-adversário nas eleições de 2002 e 2006).


A então senadora Serys Slhessarenko teve sua pretensão de concorrer a reeleição barrada pela candidatura de Carlos Abicalyl, então deputado federal - o mais votado nas eleições de 2006 para o cargo). As prévias foram marcadas por uma disputa fatricida onde golpes e contra-golpes foram desferidos por ambos os lados o que nos faz lembrar novamente de nosso código de ética, em seu Art. 3º. São princípios éticos fundamentais que devem orientar a conduta de todos os filiados ao Partido dos Trabalhadores: em sua alínea V - a supremacia dos interesses partidários sobre os interesses particulares, de tendências partidárias, de correntes ou grupos internos;

Terminadas as prévias a disputa continuou - e, como estão vendo continua até hoje - e nosso partido sofreu além dos erros de estratégia, como por exemplo a coligação proporcional para a disputa no MT a continuação de uma luta sem tréguas que fragilizou nosso partido e auxiliou a tão pífio resultado nas eleições de 2010: se tínhamos uma senadora, um deputado federal e dois estaduais, acabamos sem senador, um federal e apenas um estadual. Nossa estrutura legislativa dividiu-se por dois!

Também no decorrer do processo eleitoral-2010 temos mais algumas contribuições de nosso código de ética a serem lembradas: no mesmo Art. 3º supracitado gostaria de lembrar as alíneas
X - a não utilização dos órgãos, da estrutura e dos recursos partidários, para favorecimento de determinadas posições, correntes, tendências, candidaturas ou grupos partidários
e
XI - a construção da independência financeira do Partido dos Trabalhadores, de modo a impedir que o poder econômico possa influenciar a sua vida interna e a sua atuação;

Em nosso ver, houveram diversas posturas que poderiam ser incluídas neste ou naquele artigo de nosso código, porém achamos que a perseguição de uma unidade partidária se faz mais do que necessária. O desarmar de espíritos em prol de nosso Partido dos Trabalhadores no sentido de interrompermos a trajetória de desestruturalização que se encontra nossa agremiação.

Achamos imprescindível o chamamento de uma reunião de avaliação geral de nossa campanha, onde os erros sejam analisados no sentido de construir a superação deste momento difícil. Isto sem simplesmente tentarmos jogar nas costas uns dos outros os erros cometidos.

Uma reunião aberta a todos os filiados do Mato Grosso que irá começar a pavimentar nossa campanha de 1012 para vereanças e prefeituras sem as peias da discórdia a nos travarem.

Todos nós temos nossa parcela de culpa, nem que seja só a de não conseguir apaziguar os lados em confronto.

Para lembrar só mais uma alínea do Art. 6º. É terminantemente vedado: IX - fornecer a órgãos de imprensa informações acerca de fatos pertinentes à vida interna do partido ou às ações de seus filiados, sem se identificar como fonte.

Luiz Antonio Franke Settineri - SAROBA
Secretário de Organização PT Cuiabá-MT

*maldosamente diziam que voto camarão por ter m* na cabeça - pediam voto em branco para governador. Uma injustiça contra o valoroso Lysâneas, deputado combativo cassado pela ditadura militar e que devido ao voto vinculado obrigatório, permitiu que em diversas mesas onde era encontardo o voto sem governador fosse maliciosamente incluido governador de outro partido o que anulava todo o voto - Foi a eleição do Proconsult caso não se lembrem ou não tenham vivido o momento.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

REFORMA POLÍTICA






Nas eleições tem ocorrido um gasto excessivo.
Não é possível compreender exatamente quanto custa um mandato e qual a forma encontrada para remunerar esse “investimento”.
Com aquilo que é pago a cada mandatário, com certeza não será.
É preciso identificar essa fonte.
Revelar essas faces obscuras talvez seja uma das maiores contribuições que a reforma política possa dar.
Quem financia e o que quer em troca?
Da forma como está às possibilidades serão sempre maiores dos representantes das classes hegemônicas dominarem e conseqüentemente, através do Direito, imporem suas regras, inclusive, para as eleições.
Algumas estruturas políticas podem ter sido inspiradas na Cidade Ideal, de Platão, pois revelam a existência de alguns capacitados para exercerem mandatos, ainda que os critérios dessa capacitação não sejam formação, habilidades ou comprometimento com determinadas causas populares.
Quem vai reformar o quê?
Para quem?
Com qual objetivo?
Será que muitos deputados e senadores têm coragem cortar sua própria pele e revelar do que se constitui seu mandato?
Não creio que a cultura moralista japonesa possa contagiá-los a cometerem um haraquiri eleitoral.
A reforma eleitoral deve prover o país de uma legislação simples, objetiva, clara a compreensão de qualquer cidadão e aplicável juridicamente sem tantos truncamentos que mantêm ou eternizam no poder mesmo aqueles sabidamente comprometidos moral e legalmente.
Entendo igualmente que a legislação brasileira deve atingir os financiadores de campanha que, de alguma forma dissimular os valores de suas “contribuições”, aliciando o processo em prol do seu interesse.
Antes de se reunirem com os partidos políticos e se acordar (ou seria adormecer) naquilo que será aprovado, seria mais interessante abrir amplo debate com a sociedade.
Não considero que aqueles que possuem mandatos e que buscarão reeleição sejam as melhores pessoas para discutir uma lei que, pode vir a beneficiá-los, me parece um vício. Resta a população brasileira que os avanços obtidos em termos de moralidade no processo eleitoral não sejam tolhidos por uma legislação mais complacente.
Hilda Suzana Veiga Settineri

sábado, 12 de fevereiro de 2011

AUTENTICIDADE NO PARTIDO DOS TRABALHADORES

O Partido dos Trabalhadores que completou seus 31 anos, após a vitória das eleições presidenciais e em vários Estados, conseguindo eleger deputados federais e senadores sempre em uma crescente, sinaliza claramente, a procura pela confirmação de suas bandeiras nascidas das lutas e ao mesmo tempo, formar novos quadros para as eleições que se seguem.


Nestas próximas eleições vão ser apresentados novos nomes, lideranças nascidas na luta pelas causas populares e por isso, identificadas com o cidadão brasileiro responsável por construir diariamente uma fração daquilo que se chama desenvolvimento.
Essa proximidade derivada da origem é que permite a legitimidade (autenticidade) de discurso, diferente de outros partidos em que a fala é emprestada para a ocasião.
O crescimento do Partido dos Trabalhadores e a aceitação das bandeiras de luta têm atraído (e vai atrair mais ainda) nomes para comporem os quadros, mas é preciso cuidado para as infiltrações nocivas daqueles que querem apenas entrar para serem indicados candidatos, sem qualquer identificação com aqueles compromissos firmados desde a fundação do Partido dos Trabalhadores.
Precisa-se ter o cuidado na formação de coligações.
Em vários Estados foram eleitos com a contribuição de votos do PT, deputados e senadores sem qualquer identificação com as causas, pelo contrário, muitos destes, claramente em posição divergente ao interesse das massas.
Tenho afirmado seguidamente que a essência do PT é ser a favor dos interesses do trabalhador.
Assim, não vejo como pessoas que se colocam contra as bandeiras de luta possam entrar no PT ou vir a ter o apoio através de coligações.
Os compromissos de fundação são as estruturas basilares que sustentam a edificação de qualquer projeto de governo, de qualquer proposta de atuação parlamentar em que tenha petista ou o apoio do Partido.
Não se pode, em nome de vencer eleições ou de compromissos de governabilidade, ceder naquilo que é, em outras palavras, a identidade, o DNA do Partido dos Trabalhadores, porque no “andar da carruagem” a população irá identificar a mudança de trajetória e poderá comprometer a autenticidade da representação vinda das lutas e da mobilização popular.

Hilda Suzana Veiga Settineri

DIRETO DE CAIRO - EGITO!



"NÃO CREIO QUE SEJAMOS PARENTES, MAS, SE A SENHORA TREME DE INDIGNAÇÃO CADA VEZ QUE SE COMETE UMA INJUSTIÇA NO MUNDO, SOMOS MAIS QUE PARENTES, SOMOS COMPANHEIROS"! CHE GUEVARA*
























A frase acima se encaixa, segundo Luiz Guilherme no Conversa Afiada do PHA, após o que segue: Logo após chegar ao poder em Cuba, entre as centenas de cartas que recebia do mundo inteiro, ele leu a de uma espanhola residente no Marrocos e, como ele, de sobrenome Guevara. Ela queria saber se poderia haver algum parentesco entre ambos. Che respondeu que, na verdade, nem sabia de que parte da Espanha tinha vindo sua família. “Não creio que sejamos parentes”, escreveu, “mas, se a senhora treme de indignação cada vez que se comete uma injustiça no mundo, somos mais que parentes, somos companheiros”.

GUERRILHEIROS VIRTU@IS: sem pretender se igualarem a tão rica criatura, palpitam uma continuação: Se és capaz de emocionar-se ao ponto de chegar às lágrimas, diante das imagens acima - de prenúncio de uma vida mais digna para todo um povo - igualmente somos companheiros!

Fotos Opera Mundi

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

QUANDO SOBE UMA ESTRELA






A noite longa, quase interminável do regime de exceção já encaminhava para seus estertores.
No meio das massas de trabalhadores começava a germinar a idéia de construir um partido político.

Durante muitos anos, sob a imposição da legalidade de apenas dois partidos: Arena e MDB, o primeiro de situação, portanto, alinhado ao governo autoritário e o segundo, constituído por uma miscelânea de várias ideologias que tinham em comum o desejo de liberdade e de democracia. Dissolveu-se o bi-partidarismo com o fim do regime ditatorial e surgiram partidos políticos, cada qual manifestando sua ideologia, mas, nenhum contemplava exatamente os ideais daqueles trabalhadores que se envolveram nas lutas políticas e não apenas de recomposição salarial.
Era preciso uma estrela para guiar todos para sair da penumbra que a noite tenebrosa do estado de exceção.
De repente, não mais que de repente, a estrela começou a brilhar no firmamento político e os olhos e as esperanças daqueles que estiveram na vanguarda dos movimentos contra a opressão foram juntando-se e formando o Partido dos Trabalhadores.
Os céticos nunca conseguiram vislumbrar que ali nascia um partido político diferente, sem donos, e disposto a discutir melhor o Brasil, suas riquezas e a condição de vida da maioria dos brasileiros.
Ainda ecoa as vozes das ruas e dela se destacando um metalúrgico barbudo, muito longe do protótipo de político que se desenha nas mentes da época, mas, que a história viria demonstrar, ser o maior Presidente do Brasil.
Junto dele, tantos outros, alguns mais famosos, todos, porém, com uma contribuição singular para a democracia brasileira, os movimentos das massas e a formação do Partido dos Trabalhadores.
Por isso, muitas pessoas não entendem como o PT sendo governo, fica contra o governo e ao lado dos trabalhadores?
Muito simples.
O PT é o partido dos trabalhadores, estar no governo é uma circunstância, estar ao lado dos trabalhadores é a sua essência.
Com todas as contradições internas, nenhum outro partido é tão democrático e tão identificado com os brasileiros que constroem este país.
Me perdoem os puristas, mas é hora de deixar de estourar o champanhe e brindar mais um ano de existência do Partido dos Trabalhadores com a mais nacional das bebidas: a cachaça. Parabéns, brasileiros de todas as idades, de cada rincão brasileiro que nos momentos de luta política, desfralda a bandeira e vai as ruas.
Parabéns, aos brasileiros que lutaram pela construção do PT e que já não estão mais entre nós, mas, na existência do PT serão preservados na lembrança. Parabéns, ao Brasil por ter um Partido de trabalhadores.
Hilda Suzana Veiga Settineri

domingo, 6 de fevereiro de 2011

SE CAIR NA REDE...É PEIXE






A legislação brasileira é bastante permissiva, para não dizer omissa, em relação a formação de monopólios em setores.
Isso se deve a favores ou a necessidade de deputados e senadores evitarem uma confrontação em que terão pela frente o dinheiro e os meios de comunicação.
Aliás, este é um dos setores onde as concessões públicas tem sido dadivosas, diretamente ou através de “laranjas” formam-se redes ou pool de empresas, sob as mais varias denominações mas, que no fundo, servem apenas ao domínio.
Longe de execrar esse ou aquele presidente que assumiu durante a redemocratização do país, o fato é que os donos das concessões das comunicações todos sabem que são grupos econômicos e/ou políticos regionais ou nacionais, principalmente.
No setor das comunicações, apesar da atual legislação, creio, como sugestão que se dê maior divulgação a licitação quando for aberta a possibilidade de concessão de um canal.
Por outro lado, acredito que seja importante, sem que se caracterize censura, da qual tenho ojeriza, que haja a determinação e cumprimento de programações nacionais e regionais e menos importação de enlatados.
Isso favoreceria toda a cadeia produtiva nacional desde compositores, músicos, artistas, produtores e especialmente, a preservação da identidade nacional.
Vejo também, que grupos econômicos estão se assenhoreando das redes de suprimentos, por exemplo, supermercados.
O poder é tanto que passam a ditar normas e preços, inclusive, aos produtores.
Apenas para ilustrar, sem pretender se estender hotéis é outro exemplo típico, observe em sua cidade quais são e depois, veja em outra, de qualquer ponto do país, novamente verá que as redes estão se formando e o peixe (que invariavelmente cai) é o cidadão que não terá liberdade de escolha, deve amoldar (acostumar-se) ao padrão desta ou daquela rede hoteleira.
Silenciosamente, a carne é outro setor que passa por essa re-formulação, onde os frigoríficos locais ou regionais estão sendo gradualmente absorvidos pelas grandes redes.
Na verdade o mercado está sendo ocupado, política e economicamente, por grupos que se protegem mutuamente aproveitando-se do momento de assentamento democrático, permitam-me emprestar esse termo, para caracterizar a época imediatamente após a redemocratização, onde leis, posturas e discursos precisam de exercício para serem aprimorados e, “no andar da carruagem” sejam identificados os pontos nevrálgicos a serem tratados.
O Brasil passa por um momento importante e primoroso de sua história com a moeda estável e crescimento contínuo, e, a discussão sobre esses e outros temas são fundamentais para se saber que tipo de sociedade está sendo projetada.
Conveniente lembrar, que não é para o futuro, mas imediatamente, uma vez que estes sintomas tem uma evolução viral, onde a demora na abordagem significa posteriormente, maior sacrifício. Hilda Suzana Veiga Settineri

sábado, 5 de fevereiro de 2011

ESTELIONATO ELEITORAL?





Estou a pensar o significa para o eleitor que acreditou nas bandeiras levantadas e nos compromissos firmados alguns meses atrás por candidatos a cargos no legislativo, ao primeiro sinal do Poder Executivo, abandonam seus mandatos deixando-os a suplentes, muitas vezes, avessos a tudo o que defendiam ou são de outras regiões e que, por acreditarem nos seus programas elaborados cuidadosamente para captar a simpatia e o voto do cidadão.
Sem justificativa, sem consulta aqueles que os elegeram, resolvem unilateralmente, com a conivência dos partidos políticos, trocar o mandato enquanto for interessante, por um cargo na administração.
Deve-se recordar que para ser nomeado, se tiver a competência e as qualificações da função, não há necessidade de disputar um pleito eleitoral, basta que o Executivo assim os reconheça.
A interrogação que se faz é se estes “competentes” não disputassem e tivessem expressiva votação ou seu partido não se alinhasse ao Executivo, será que seriam nomeados?
Minha dúvida é se o eleitor sabendo que abandonariam o mandato teria votado nestas mesmas pessoas?
Na reforma eleitoral quem vai propor a fidelidade ao mandato? Creio que seria interessante proporem que aquele que aceitar cargos no Executivo perde o mandato, evitaria essas manobras de nomear e exonerar de acordo com os interesses do Poder Executivo e, muitas vezes, contra o interesse do eleitor que depositou seu voto de confiança.
Navalha na carne, mas, será que esse legislativo teria coragem de fazer isso? Não creio, infelizmente, na maioria das vezes, quando grupos se reúnem, ainda que sejam adversários ferrenhos, no afã de manterem-se, protegem-se mutuamente. Considero interessante discutir também a limitação de dois mandatos, no máximo, para o mesmo cargo eletivo, o que evitaria a profissionalização e a manutenção de dinastias, inibindo a renovação de nomes e idéias.
Chegou o momento de eliminar definitivamente a reeleição de ocupantes do Executivo. É preciso oxigenar o Estado brasileiro, a sociedade toda transforma-se e aprimora-se para continuar evoluindo, porque na função pública delegada de mandato eletivo não seria também salutar a renovação?
Experiência? Ledo engano.
Lula nunca havia ocupado um cargo público no Executivo e foi o melhor presidente do país? A própria Presidenta Dilma nunca havia disputado uma eleição, o que não significa que tenham competências identificadas e qualidades valorizadas pelo eleitor, então porque perpetuar senadores, deputados, vereadores no legislativo?
O que pode apresentar de diferente uma pessoa que ficou 8 anos no senado?
Será que não foi suficiente?
4 anos para deputados e vereadores apresentarem seus projetos e defenderem suas bandeiras é insuficiente?
Se houver a limitação, a primeira coisa que ocorrerá é o barateamento do custo de uma campanha e o segundo o surgimento de novas idéias.
Será que a reforma política vai contemplar essas possibilidades?
Hilda Suzana Veiga Settineri

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

MUMIAS!!!!. AOS SEUS SARCÓFAGOS.

MUMIAS!!!!.



MUMIAS!!!!.
Vendo a posse dos “novos” membros das casas legislativas brasileiras tive a impressão de que se tratava de um espetáculo surrealista.
O cheiro que impregna o legislativo lembra o formol e as personagens parecem terem sido preservadas no tempo através de fórmulas secretas, não revelada aos mortais, permitindo que as múmias não ficassem confinadas aos seus sarcófagos, mas ocupassem centros de poder no Estado brasileiro.
Experiência não é o que lhes falta.
Passaram a vida toda orbitando o poder e usufruindo do “sacrifício” de doar-se para a sociedade. Fico a pensar nos sinais claros de desejo de mudança da sociedade brasileira, primeiro elegendo um operário, agora uma mulher para o cargo de mandatário maior da nação e, pelas amarras construídas no sistema político é impossível uma renovação no legislativo.
Existem essas superestruturas dentro das agremiações partidárias onde é impossível o desenvolvimento de novas lideranças, senão forem ungidos ou descenderem de “sangue azul”.
O poder permite estranhos conchavos, desde que permita a perpetuação, isso explica porque não querem mudar a legislação partidária, porque não aceitam a fidelidade partidária, de programas e de cumprimento de mandato.
Tantas negociações, em qual cidade não houve acordos estranhos?
Em qual Estado?
Esse legislativo com vocação “mascarada” de parlamentarismo torna refém o Executivo, que por vezes, aguarda ansiosamente que lhe tomem.
O sonho das pessoas comuns vai se esvaindo, sem a “receita” da eternização aos poucos vão se afastando dos movimentos populares, desistindo de empunhar as bandeiras e sendo obrigado a sepultar seus ideais.
Não é de ficar pasmo com a renovação do legislativo brasileiro seguindo “receitas” alguns tornaram a função, em profissão e somente sairão da respectiva casa legislativa, depois de encomendarem seu réquiem.
Alguns poucos, representam o próprio escárnio da inteligência brasileira, ao serem eleitos representantes do nada.
Mas, dizem por ai, brasileiro tem fé. Aguarda pacientemente que algum milagre possa acontecer nesse espaço tétrico de perpetuação do poder.
Hilda Suzana Veiga Settineri