domingo, 21 de agosto de 2011

Instabilidade é a marca do sistema político

Alguns fatos chamam a atenção no cenário político. De um lado temos o anunciado apoio do PSDB à presidenta Dilma Rousseff em seu combate à corrupção, por meio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo a imprensa, ele teria conversado sobre o assunto com os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Antonio Anastasia (MG). A mídia tem dados espaço, ainda, ao provável apoio ao governo da parte do PV. Nos últimos dias, Marina Silva saiu em defesa da presidente Dilma na questão das substituições nos ministérios. E tem orientado seus aliados no mesmo sentido.
Também muito se fala da saída do PR da base de apoio ao governo. Isto porque o partido não aceitou e nem rejeitou o convite feito pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, em nome do governo, para que voltasse a compor a base de sustentação.
Todos esses fatos somente confirmam a nossa avaliação sobre quão profunda é a crise política. Como não acreditamos que os partidos deixarão a base do governo, podemos dizer que  a instabilidade é a marca desse sistema político que precisamos reformar, antes que seja tarde.

O que interessa é a unidade do PT e priorizar a economia


O importante é o governo não se deixar consumir por crises fabricadas e não se pautar pela mídia, nem pelo denuncismo, sem que isso signifique compactuar ou negligenciar a luta contra a corrupção ou com o controle e a fiscalização no governo federal.
O que interessa é o apoio e a unidade do PT, e priorizar a economia e a crise, garantindo a manutenção do crescimento e do emprego, dos investimentos e das reformas, começando pela política. É fundamental a continuidade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), assim como os investimentos em educação e em inovação, já que crises na base, mudanças de ministros e denúncias de corrupção simplesmente são parte do atual sistema político e de governo. Para mudar o quadro, só com as reformas política e administrativa.

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