segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Com 9 anos de atraso, FHC afirma: “O país cansou da roubalheira”

Com 9 anos de atraso, FHC afirma: “O país cansou da roubalheira”

Faça o que eu digo, não faça o que eu faço (fiz)
Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente que herdou o plano real do governo Itamar e conseguiu reduzir a inflação brasileira para níveis razoáveis, além, claro de ter entregue quase todo o patrimônio público brasileiro, ter arroxado salários e gerado enorme problema social para o país, como o aumento expressivo da miséria, do desemprego em massa e maior desproteção social para os desamparados, entre outras credenciais inequívocas de seu legado presidencial, resolveu chamar para si o papel de menestrel pela decência nas coisas públicas e na condenação, veemente, da corrupção.
FHC cunhou a seguinte frase: “O país cansou da roubalheira”.
O ex-presidente está certo em sua afirmação, há que lhe parabenizar pela "sua tese".
Confira, trechos de sua nota, publicada no site “Observador Político”, entremeada com singelos comentários deste blog sobre a legitimidade do cidadão que redigiu tais frases em nome da sociedade brasileira:
“Vira e mexe a questão da corrupção volta à baila. Agora mesmo não se fala de outra coisa. Desde o “mensalão”, com a permissividade do próprio Presidente da época, a onda de desmandos e as teias de cumplicidade se avolumaram...Malfeitorias sempre houve. A diferença é que, de uns anos para cá, ela mudou de patamar com o sinal de perdão diante de cada caso denunciado.

“Não é tão grave assim” ou então, “foi coisa de aloprados” ou ainda de que se trataria “apenas” de dinheiro para pagar contas de campanha eleitoral...O país cansou da roubalheira....


Nesses dois fragmentos de sua tão festejada nota, uma espécie de "invenção da indignação social brasileira", sob a grandiosa liderança do príncipe dos sociólogos, FHC cutuca Lula, quem o superou em todos os níveis possíveis de benfeitos na administração federal, perdendo, é bem verdade, na entrega do patrimônio público, na estagnação econômica prolongada, nos altos custos sociais imposto aos mais pobres e na vaidade incabível n'alma.

FHC não esquece Lula, é uma obsessão para o ilustre morador de Paris. FHC não perdoa e nunca o perdoará pela popularidade e pelo legado do Novo Brasil que Lula edificou, ao desconstruir o ideário neoliberal fracassado do governo tucano, que, eleição após eleição, costuma ser negado várias vezes pelos candidatos do PSDB, como fizeram Serra, duas vezes, em 2002 e 2010, e Alckmin em 2006, e que prenuncia mais uma (
re)negação em 2014.
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