quarta-feira, 30 de março de 2011

O valor da vida não depende do numero de dias vividos, mas da obra cumprida nesse tempo.

O valor da vida

Estamos tristes.
No final de algo grandioso que todos desejavam que não houvesse fim.
De repente um vazio parece tomar conta.
Neste país de tantas alegrias, onde a dor e a tristeza são motivos para ir em frente e nunca desistir, estamos fragilizados.
Não cheguei a conhecê-lo pessoalmente, bem que gostaria de ter apertado sua mão e agradecido por ter-se constituído em exemplo de conduta.
Vai-se guerreiro, junte-se a constelação de tantos brasileiros que habitam nossas lembranças e eternizados pelo que representaram.
A jornada finda, o exemplo fica.
Dorme em paz! O Brasil te agradece.
Hilda Suzana Veiga Settineri

terça-feira, 29 de março de 2011

1931 - 29/03/2011 - JOSÉ DE ALENCAR!


Confesso que fui um dos que olharam com desconfiança, em 2002, a escolha de um homem com o perfil de José de Alencar para vice de nosso LULA.

Não parecia pertencer ao nosso time, ex-diretor da FIEMGE, grande industrial, riquíssimo, enfim, parecia mais um ET dentro de nossa Frente Popular!

Aos poucos fui mudando de opinião ao verificar em suas ações uma fidelidade extrema ao projeto que o elegeu, reelegeu e - para desespero do demo-tucanato - ainda auxiliou muito a eleição da sucessora do exemplar governo que ele e Lula fizeram pelo Brasil.

Em 2006, ao contrário, já era fiel incentivador de que continuasse sua gestão - séria e comprometida - e acompanhei, desde sempre sua hercúlea luta contra a cruel doença que, enfim, o levou.

Homens públicos como ele são difíceis de encontrar. A começar pela sua não necessidade - devido a sua brilhante carreira como empresário - de almejar cargo público.

Mesmo assim não só os honrou - tanto de senador como de vice-presidente - como nos deixa com aquele nó na garganta e com os olhos marejados além do enorme vazio que a perda desta envergadura provoca em todos nós.

É com lágrimas nos olhos que digito estas palavras, desejando aos seus familiares e amigos - entre os quais nosso querido ex-presidente LULA - que se espelhem em sua vida, em suas ações e que cada vez mais se entreguem na luta pela construção de um Brasil grande, do tamanho deste GUERREIRO!

JOSÉ DE ALENCAR, você permanecerá vivo em nossos corações.

Levas também um beijo e as orações de minha GUERRILHEIRA, SUZANA.

Luiz Antonio Franke Settineri - SAROBA

Oposição nega e Lula ganha aprovação externa



Enquanto a oposição passou os 8 anos de governo Lula - e continua nos últimos três meses, após ele transmitir o cargo - negando reconhecimento aos méritos do ex-presidente como governante, eles são reconhecidos pela comunidade internacional que continua a atribuir vários prêmios ao ex-chefe do Estado e do governo brasileiro.


E, vejam, o reconhecimento vem exatamente pela prioridade ao social com que o ex-presidente se desempenhou à frente do governo. Nos próximos dias 29 e 30, ele recebe duas comendas em Portugal,

o Prêmio Norte-Sul, do Conselho da Europa; e o título de Doutor Honoris Causa da secular Universidade de Coimbra.



O prêmio Norte-Sul é concedido ao ex-presidente num reconhecimento internacional, mais do que justo, por sua incansável luta pela promoção do desenvolvimento econômico e a igualdade social durante os oito anos de seu governo (2003-2010).

http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

segunda-feira, 28 de março de 2011

LULA, LULA LÁ!

Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva


Por ocasião da cerimônia do 40°. aniversário da Frente Ampla. [Montevidéu, 25 de março de 2011]


Queridos companheiros e companheiras,


Estou profundamente honrado por ter sido convidado para dirigir-lhes a palavra neste ato de comemoração dos 40 anos da Frente Ampla.


Quero iniciar recordando um dezembro de 1993, quando vim pela primeira vez ao Uruguai.


Estava me preparando para ser, pela segunda vez, candidato a Presidente da República.


Precisei concorrer mais duas vezes para ser eleito!


Naquele dezembro de 1993, quando tive a oportunidade de sentir de perto a afetuosa hospitalidade deste país, conheci muitos companheiros frenteamplistas, que hoje aqui estão, como os fraternos amigos Tabaré Vázques e Pepe Mujica.


Mas conheci, igualmente, um grande companheiro, que não mais está entre nós.


Refiro-me ao inesquecível Líber Seregni, a quem presto hoje minha homenagem, como um dos maiores valores da Frente Ampla, da história do Uruguai e de toda a América Latina.


Dirigentes e militantes da Frente Ampla,


Nestas últimas décadas, a Frente Ampla mudou o panorama da política uruguaia, até então dominado por um sistema bi-partidário que não mais correspondia à evolução da sociedade.


Sua presença na cena nacional deu à política deste país uma nova qualidade.


Sei que seus militantes pagaram muitas vezes um alto preço por sua coerência e determinação durante o regime ditatorial, que infelicitou este país nos anos setenta e oitenta.


Mas sei, também, que a Frente foi fator decisivo no processo de democratização política do Uruguai, já muito antes de conquistar a Presidência da República.


Suas mobilizações foram fundamentais para impedir que a onda neo-liberal, que se abateu sobre todo nosso continente, prevalecesse no Uruguai.


Não fosse a luta da Frente Ampla, não fosse a resistência do movimento sindical e dos movimentos sociais, o Estado uruguaio teria sido desmontado pelos insensatos adoradores do mercado. Aqueles senhores que, em grande parte da América Latina, conseguiram privatizar o patrimônio público, desorganizar nossas economias, aumentar a pobreza e comprometer a soberania nacional. Aqui, felizmente, eles não tiveram o êxito que esperavam.


Em muitos de nossos países, eles deixaram um rastro de estagnação econômica e exclusão social.


Pior do que isso, agravaram a inflação que pretendiam combater e aprofundaram nossa vulnerabilidade externa.


O povo uruguaio, com a intervenção crucial da Frente Ampla, não permitiu que isso acontecesse. Que fosse entregue às gerações futuras deste país um Estado raquítico, incapaz de regular democraticamente a economia e de promover o desenvolvimento.


Mas nossa região mudou.


Hoje, há uma nova América do Sul. Um continente que ergueu a cabeça, libertou-se das tutelas internacionais e resgatou a sua soberania. Um continente que recuperou a autoestima e voltou a acreditar em si mesmo, em sua capacidade de tornar-se cada vez mais próspero e justo.


Nossos países estão demonstrando na prática que é possível crescer de modo vigoroso e continuado mantendo a inflação baixa. Que é perfeitamente viável crescer distribuindo os frutos da expansão econômica para toda a sociedade. Crescer combatendo a pobreza e a desigualdade. Que esta é, aliás, a forma mais consistente e duradoura de desenvolver-se. A única justa e sustentável.


Vocês uruguaios, e nós brasileiros, que tanto nos opusemos às políticas recessivas e excludentes do passado, temos muito o que comemorar. Hoje, vivemos uma nova realidade. Podemos, sem nenhum triunfalismo, festejar o êxito das nossas economias, os extraordinários avanços sociais, a vitalidade de nossas democracias.


Não celebramos apenas valores éticos e morais – que constituem obviamente um patrimônio irrenunciável – mas também o acerto de nossa estratégia de desenvolvimento e de nossas políticas públicas emancipadoras, que estão mudando para melhor a vida das classes populares.


Ainda falta muito por fazer. Mas as conquistas históricas dos anos recentes justificam plenamente a nossa confiança no futuro.


Companheiros e Companheiras,


Como ex-Presidente da República, militante e dirigente do Partido dos Trabalhadores, sempre tive uma enorme afinidade com a Frente Ampla.


As políticas que Tabaré e Mujica implementaram no Uruguai são muito próximas daquelas que implementei no Brasil e que Dilma Rousseff está desenvolvendo agora.


Mas o PT e a Frente Ampla têm muito mais em comum.


Alguns já disseram que o PT é, em realidade, uma frente e que a Frente Ampla é um partido.


As duas afirmações têm um fundo de verdade.


Por uma razão muito simples: tanto a Frente, como o PT, são organizações plurais, profundamente democráticas. Somos capazes de combinar uma indispensável unidade de ação, com a valorização da diversidade e da democracia interna.


Abrigamos distintas correntes de pensamento progressista. Respeitamos nossas diferenças ideológicas, mas não abrimos mão, em hipótese alguma, do compromisso com os trabalhadores e o povo pobre.


Sabemos que, nas últimas décadas, as grandes correntes de esquerda entraram em crise no mundo.


Muitos ficaram órfãos de referências político-ideológicas. Nenhuma força progressista esteve imune à crise. Mas nem por isso cruzamos os braços, mergulhando na perplexidade ou na passividade política. Conosco, foi diferente: não abandonamos nossas convicções de base. Para nós, as doutrinas têm a sua importância, mas o principal é o compromisso de vida com o destino dos oprimidos. A esquerda autêntica supera seus desafios participando cada vez mais nas lutas concretas do povo. Nossa bússola são as aspirações populares por uma vida digna.


Por isso, fomos capazes de promover, em plena crise das ideologias, reformas sociais tão importantes em nossos países.


As esquerdas no Uruguai e no Brasil souberam mudar, mas sem mudar de lado.


Também por essa razão, nossas experiências de Governo e nossos partidos são hoje referências, tanto para a América Latina como para outras regiões do mundo.


Tudo isso nos impõe responsabilidades redobradas.


Precisamos continuar e aprofundar as transformações em nossos países, tendo claro que esse é trabalho para mais de uma geração.


Mas precisamos também reconstruir o pensamento de esquerda, enfatizando, sobretudo, nosso compromisso inegociável com a democracia.


Não queremos dar lições a ninguém. Não buscamos construir paradigmas ou elaborar “modelos”.


Mas temos a obrigação política e moral de explicitar para o mundo o cerne de nossa experiência histórica.


E essa experiência mostra claramente duas coisas.


Que não haverá socialismo se ele não for profunda e radicalmente democrático.


Tampouco haverá uma autêntica democracia política se não houver uma democracia econômica e social.


Essa combinação de democracia política com democracia econômica e social nos dá a chave para formularmos o projeto histórico que queremos construir. É nossa missão dar consistência teórica e política a esse renovado ideal libertário. Tal consistência não virá somente dos livros. Ela surgirá sobretudo da luta dos trabalhadores e de nossa capacidade de refletir sobre os rumos da história.


Não poderá ser uma reflexão solitária, menos ainda confinada a um espaço nacional.


Mais do que uma constatação, cabe-nos fazer um convite, uma convocatória.


Nossos partidos – a Frente Ampla, o PT e outras organizações amigas da América Latina – têm de aprofundar sua relação, seu diálogo, para transmitir a outros movimentos o sentido de nossas experiências, com seus méritos, mas também com seus limites.


Eu ousaria dizer que há uma grande expectativa nesse sentido, inclusive por parte das esquerdas dos países desenvolvidos, que hoje enfrentam impasses profundos.


Aqueles que, sobretudo na Europa, observam o que está ocorrendo em nossa América, começam a dar-se conta, cada vez mais, de que seu Norte pode estar no Sul.


Companheiros e companheiras,


Não poderia deixar de destacar um aspecto fundamental da trajetória da Frente Ampla nestes quarenta anos de sua existência – seu compromisso com a integração sul-americana e latino-americana.


José Artigas, máximo líder da independência Oriental, foi um combatente pela liberdade muito além das fronteiras deste país.


Seguramente seu exemplo inspirou e continuará inspirando todos os que lutam pela pátria grande latino-americana.


A Frente Ampla sempre deu contribuições importantes a todas as iniciativas de integração regional, por meio das quais queremos garantir que a América do Sul tenha peso decisivo neste mundo multipolar que se está desenhando.


E os resultados desse processo de integração são cada vez mais positivos.


No terreno econômico, vivemos um momento muito promissor. Nunca houve tanto comércio entre os países da América do Sul. E o Mercosul, que amanhã completa 20 anos, é a locomotiva dessa expansão, o que só foi possível depois que conseguimos sepultar a proposta da ALCA, que não era de integração soberana, mas de anexação subalterna.


De 2003 a 2010, o comércio do Mercosul mais do que triplicou. Os investimentos produtivos conjuntos crescem de modo exponencial.


E o que é mais importante: a balança comercial e as relações entre os nossos países estão cada vez mais equilibradas. A integração está beneficiando a todos.


Nós, brasileiros, percebemos que só vale a pena o Brasil crescer e se tornar um país mais rico se os países vizinhos, os povos irmãos também crescerem e se tornarem mais ricos.


Temos consciência de que o caminho da integração não está isento de contradições e eventuais conflitos.


Mas estou certo de que saberemos construir instituições aptas a resolvê-los, porque aquilo que nos une é infinitamente mais importante do que aquilo que nos separa.


A verdadeira integração não pode ser apenas comercial. A parceria econômica é imprescindível, mas está longe de ser suficiente. A unidade do continente só será efetiva quando as nossas populações se conhecerem melhor, quando os sindicatos se articularem em escala regional, quando as nossas universidades tiverem um intercâmbio cotidiano, quando nossos cientistas estiverem pesquisando juntos, quando as nossas riquíssimas tradições culturais forem de fato compartilhadas. Quando a integração não for apenas dos produtos, ou dos Estados – mas dos povos.


Queridos amigos e amigas,


Permitam-me concluir dirigindo uma palavra à militância da Frente Ampla.


Vocês sabem melhor do que eu que a esquerda uruguaia conta com dirigentes de grande estatura moral e política. Líderes de extraordinária dignidade e maturidade, de inquebrantável amor ao seu país e ao seu povo. Líderes ouvidos e respeitados em toda a América Latina.


Mas conta também com uma admirável militância de base, espalhada por todo o país, sem a qual a trajetória da Frente, com certeza, não seria tão vitoriosa.


Feliz do povo que pode dispor de lutadores sociais e políticos tão generosos e tão dedicados ao bem comum.


Essa esplêndida militância é a prova de que o sonho igualitário não acabou. De que valeu a pena o sacrifício das gerações que nos precederam.


A força da Frente Ampla e de outras alianças populares da região mostra que chegou a vez do nosso continente. O século XXI tem tudo para ser o século da afirmação definitiva da América do Sul. Daquela América do Sul com que sonharam nossos próceres e pela qual deram suas vidas.


Uma comunidade de países soberanos, justos e desenvolvidos.


Viva a Frente Ampla!


Viva a querida República Oriental do Uruguai!


Viva a Pátria Grande Latino-Americana!

DIA MUNDIAL DA ÁGUA E A PRIVATIZAÇÃO DA SANECAP





Alguns anos atrás um Presidente da república desencadeou um processo de liquidação do patrimônio público mediante o que se convencionou chamar de privatização.
O argumento era o mesmo: o Estado não dispunha de recursos para investir em determinadas áreas, a estrutura administrativa do Estado consumia todos os recursos, etc.
Não conseguiu terminar o seu mandato sem precisar do aval do sucessor, para buscar recursos, justamente aquele que combatia a privatização.
O ostracismo político que se encontra esse ex-presidente é a comprovação do equivoco cometido.
Não bastasse isso, o seu sucessor se reelegeu, elegeu a Presidenta Dilma como sucessora e emplaca altos índices de popularidade.
Apesar de tudo isso, teimosamente o Governo do Estado de Mato Grosso, com apoio da Assembléia Legislativa e com o discurso
inflamado do Secretário de Estado da Saúde, parecem ter contagiado inclusive, o caótico sistema municipal de saúde de Cuiabá.
A população mato-grossense saberá lembrar de quem vendeu seu patrimônio.
O nome de cada um dos deputados, secretário de saúde e a chancela do governador estarão marcados como responsáveis pela comercialização da saúde pública, tendo na tumba política que estão entrando, ao lado de seu nome a epígrafe:
Aqui já um vendilhão.
Ninguém é bobo.
Todos sabem que o que as OS (Organizações Sociais) querem é o dinheiro público e o que o Estado quer é eximir-se da responsabilidade por incompetência.
A onda privatizante surgiu da incapacidade do atual e dos antigos secretários de saúde e com a conivência com a atual e antiga composição da Assembléia Legislativa, que tinham o dever de cuidar do interesse público e negligenciaram.
A população não é culpada pela incompetência dos gestores – apesar de muitos terem votado neles – por isso, é injusta a comercialização da saúde pública.
A Constituição brasileira não proíbe o sistema privada, nem a filantropia, ou atividades desenvolvidas através de organizações sociais desde que não seja a custa da saúde pública.
Qualquer organização social pode construir e gestar um hospital, sem que seja necessário liquidar aquele que foi construído com o dinheiro público.
Se as organizações sociais tem dinheiro para investir, que construam, que comprem unidades hospitalares, que doem equipamentos, e atendam outras necessidades e certamente toda a sociedade mato-grossense será agradecida.
No que diz respeito aos gestores públicos, estão assinando seu atestado de incompetência e de total desprezo ao interesse público.
Hilda Suzana Veiga Settineri

sexta-feira, 25 de março de 2011

Chora, bando de fofoqueiro


Lula para Mujica: "Dilma está desempenhando um trabalho excepcional no Brasil"

Montividéu, 25 de março de 2011

A imprensa demo-tucana esconde, inventa, intrigra, tenta desconstruir Lula, tenta semear discordâncias e ódio com a presidenta Dilma, mas a gente mostra a verdade nua e crua:

O presidente do Uuruguai, José Mujica e o eterno presidente Lula se reuniram num encontro fora da agenda do presidente Uruguaio, dialogaram sobre a integração política e comercial dos dois países.

Lula modificou sua agenda internacional para participar dos festejos pelos 40 anos da Frente Ampla (coalizão de esquerda, que governa o Uruguai).

Ele e Mujica almoçaram juntos com o embaixador do Brasil, João Carlos de Souza Gomes, e demais autoridades diplomáticas.

Na oportunidade, Lula afirmou a satisfação em encontrar-se com Mujica, a quem chamou de exemplo a seguir para todos os latino-americanos.

Além da amizade com Mujica, Lula recordou sua estreita relação com a Central dos Trabalhadores PIT-CNT, a Frente Ampla, e com o ex-presidente uruguaio Tabaré Vázquez.

Disse ser uma satisfação visitar o Uruguai, e destacou que a atual presidenta Dilma Rousseff está desempenhando um trabalho excepcional no Brasil.

Acrescentou que os laços entre Uruguai e Brasil deverão ser cada vez mais fortes e mais produtivos. Ressaltou que não são duas nações antagônicas, nem concorrentes, mas sim semelhantes.

Para Lula, hoje o MERCOSUL atravessa um momento glorioso e a relações econômicas entre Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai estão cada vez mais fortalecidas.

Afirmou que “valeu a pena” a luta contra aqueles que defendiam a ALCA e expressou que aquele acordo não seria “comercial” e sim de “submissão”.

O presidente uruguaio, José Mujica, se mostrou comovido com a visita. Disse que, a sua maneira, tem conseguido fazer uma forma de justiça social, acrescentando que é um modelo, mas observou que nem todos os modelos podem ser transplantados.

Ele acrescentou que Lula tem sido um exemplo e que anseia que os latino-americanos tomem consciência de que integram uma nação desmembrada pela qual as gerações futuras deverão lutar [pela integração].

Quanto às relações comerciais, Mujica lembrou que o Brasil é, ao mesmo tempo, o principal cliente e fornecedor do Uruguai. (Com informações da presidência do Uruguai) .Os Amigos do Presidente Lula.

quarta-feira, 23 de março de 2011

REFORMA POLÍTICA: AVANÇOS E RETROCESSOS


REFORMA POLÍTICA

Estive a observar algumas propostas que estão sendo votadas no Senado da República. Interessou-me particularmente, aquela referente ao fim das coligações.
Entendo que nenhum... partido político terá ident...idade com essas estranhas e perigosas composições.
Não se alia em termos de programa, mas, da mera conveniência.
São partidos ditos de esquerda ou socialistas compondo com partidos de direita chamados de liberais ou progressistas e vice-versa.
Queira Deus que isso passe e valha já para a próxima eleição.
Por outro lado, lá estava também a chamada ditadura ou monopólio dos diretórios através do que eles chamam de lista.
A idéia não é ruim mas, é indecente.
Sim, isso mesmo em um país onde em quase todas as cidades e estados os partidos políticos tem donos, coronéis, ou outro termo mais apropriado, é um golpe.
Estes mesmos, disseram que eram contra o parlamentarismo porque tirava o direito do eleitor, agora querem eles, escolher os seus protegidos.
Nessa lista não valerá a intenção do eleitor em eleger João ou José, mas a ordem que ele estiver na lista, ou seja, o eleitor assume a condição de otário.
Nas várias propostas está tramitando o chamado voto distrital com ele, o eleitor escolhe candidatos do seu distrito, o que pode ajudar a motivar a responsabilidade no voto.
Mas, as “otoridade” ou simplesmente os “notáveis” que se elegeram agora se acham no direito de retirar – pasmem – o seu direito de eleger mediante um sistema que parece um embuste, onde você pensa que elegeu, mas apenas acredita nisso, porque o poder cartorial estará nos diretórios dos partidos.
Veja quem está no diretório do seu partido e veja o que pode acontecer.
Tem mais ainda, os escândalos que estão sendo mostrados de medalhões e seus filhotes se usucapindo do dinheiro público ou em estranhos conchavos em troca de favores, chama agora para o financiamento público de campanha.
Pode até ser mas, qual será o limite?
Que valores serão disponibilizados?
Como será a fiscalização para evitar o ingresso de dinheiro privado camuflado em operações pouco claras?
Mas, e você o que pensa de tudo isso?
Alguém já lhe perguntou? Não estão nem ai.
Você já os elegeu agora agüente, se tiver forças, faça barulho, denuncie e chame todos para a discussão.
Vamos preservar os avanços e afastar os retrocessos, o Brasil merece e quer um sistema limpo, justo para que as conquistas da democratização não sejam perdidas por manobras estranhas.
Hilda Suzana Veiga Settineri

terça-feira, 22 de março de 2011

DIA MUNDIAL DA ÁGUA E A PRIVATIZAÇÃO DA SANECAP

DIA MUNDIAL DA ÁGUA




Ecoavam nos corredores da Câmara Municipal de Vereadores inflamados discursos sobre o Dia Mundial da Água, curiosamente em um dia que ninguém em Cuiabá pode reclamar pela sua falta: choveu muito.
Mais eis então que essas vozes bradavam sobre a sua essencialidade para a vida, como parte intrínseca dos direitos humanos, justamente aqueles que estão aderindo a tese privativista do vice-prefeito no exercício da função.
Parece-me uma contradição.
Como se pode dizer que a água é algo inalienável, que é patrimônio de todos e depois a entrega para a exploração comercial de uma empresa?
Mas, vários desses vereadores poderiam acrescentar ao seu nome também “contradição”. Fazem nos bairros e na televisão poderosas defesas do direito do cidadão e depois se reúnem entre abraços e sorrisos com o alcaide nesse jogo de cena que o eleitor é apenas um espectador chamado ao final para pagar a conta.
Onde anda a capacidade de abastecimento da água que antes da famosa ETA Tijucal já servia boa parte da cidade e que com aquela por muitos anos não deveria faltar em nenhuma residência o precioso líquido?
Como é possível aprovar as contas do de cujus, que lega em seu espólio um município sem dinheiro, sem asfalto, sem sistema de coleta e tratamento do lixo, sem saneamento, sem tantas outras coisas que enganosamente prometeu nos palanques eleitorais?
Quais seriam as razões éticas e morais que alguns vereadores acham-se na obrigação de aprovar?
E o interesse público?
O sucateamento da Sanecap, a negligência deve ser proposital, vez que não acredito que sejam tão incompetentes que não conseguem resolver problemas de rompimento de rede de distribuição que, por vezes, demora uma eternidade para ser consertada, enquanto jorra uma quantidade inimaginável de litros de água tratada.
A situação é grave e neste dia da água, vejo que grande parte do esgoto ainda é lançado nos córregos que serpenteiam o perímetro urbano da Capital mato-grossense.
Mas, quem sabe um pouco dessa água que dadivosamente Deus manda sobre a cidade de Cuiabá possa descortinar a mente desses vereadores, pelo menos daqueles que não devem obediência ao alcaide e fazerem duas coisas que ninguém irá esquecer: rejeitar as contas do de cujus e não permitir a entrega do patrimônio público que é a Sanecap para o lucro fácil a custa de todos nós. Não há água que seja capaz de melhorar a imagem daquelas contas do ex-prefeito de triste memória, tampouco será capaz de clarificar a nodoa que será impingida em seus nomes ao votarem pela privatização da Sanecap.
Hilda Suzana Veiga Settineri

domingo, 20 de março de 2011


LEI DE INCENTIVO À CULTURA

A velha mania de dar o nome do autor de um projeto transformado em lei, acabou por emprestar a Lei de Incentivo à Cultura o nome de Lei Rouanet.
Particularmente, acho uma ovação desnecessária.
Todos estes que estão com mandatos ou em função pública são regiamente remunerados para tanto.
Não fazem mais que a obrigação semelhante a qualquer trabalhador de fazer bem a sua função.
Estes dias tem sido discutido o emprego dessa lei para projetos culturais de artistas famosos.
Infelizmente, o Estado subsidia de forma indireta, através do desconto de impostos, sem que o órgão gestor da cultura possa opinar.
Não é um dinheiro das empresas propriamente porque serão descontadas daquilo que seria recolhido ao erário e que permitiria o desenvolvimento de políticas públicas de cultura.
Entendo que o Estado não deve ser um fazedor de cultura, mas, estar de tal modo aparelhado em seu órgão gestor de medidas e políticas capazes de viabilizar a produção.
Há algum tempo defendo artistas de rua, produções amadoras, mas, que trazem no seu DNA a essência da alma, tal seu grau de brasilidade.
Vejo com receio a Lei de Incentivo à Cultura ser aplicada de formas tão estranhas como patrocinar espetáculos caça-níqueis ou mesmo produções valiosas, mas que concentradas em determinado eixo, enquanto isso, a grande massa fica refém dos enlatados que diariamente é obrigada a consumir através da TV aberta.
Defendo a existência de uma lei de incentivo, sem dúvida, contudo, deve estar em sintonia com uma política pública e que contemple as massas, que chegue de norte a sul, atingindo grandes cidades até pequenos vilarejos, pois estes últimos, são justamente aqueles que mais necessitam seja como forma de desenvolvimento, seja como lazer, mas, sobretudo, como respeito a dignidade humana.
A Lei de Incentivo a Cultura não deve ser uma espécie de terceirização das públicas que o Estado brasileiro deve desenvolver, uma maneira de isentar-se, sem sofrer desgastes.
Mandatos novos de senadores e deputados, chegou o momento de oferecer meios legais do Ministério da Cultura reassumir seu papel institucional de desenvolvimento das ações e políticas públicas.
Não se trata de extinguir, retaliar, mas direcionar a captação de recursos públicos através de dedução fiscal, para projetos mais sensíveis e para populações e produtores culturais mais carentes.
Antes de terminar, tem muito artista no Congresso Nacional, tomara que saibam representar o papel que o voto lhes destinou.
Hilda Suzana Veiga Settineri

LEI DE INCENTIVO À CULTURA

A velha mania de dar o nome do autor de um projeto transformado em lei, acabou por emprestar a Lei de Incentivo à Cultura o nome de Lei Rouanet.
Particularmente, acho uma ovação desnecessária.
Todos estes que estão com mandatos ou em função pública são regiamente remunerados para tanto.
Não fazem mais que a obrigação semelhante a qualquer trabalhador de fazer bem a sua função.
Estes dias tem sido discutido o emprego dessa lei para projetos culturais de artistas famosos.
Infelizmente, o Estado subsidia de forma indireta, através do desconto de impostos, sem que o órgão gestor da cultura possa opinar.
Não é um dinheiro das empresas propriamente porque serão descontadas daquilo que seria recolhido ao erário e que permitiria o desenvolvimento de políticas públicas de cultura.
Entendo que o Estado não deve ser um fazedor de cultura, mas, estar de tal modo aparelhado em seu órgão gestor de medidas e políticas capazes de viabilizar a produção.
Há algum tempo defendo artistas de rua, produções amadoras, mas, que trazem no seu DNA a essência da alma, tal seu grau de brasilidade.
Vejo com receio a Lei de Incentivo à Cultura ser aplicada de formas tão estranhas como patrocinar espetáculos caça-níqueis ou mesmo produções valiosas, mas que concentradas em determinado eixo, enquanto isso, a grande massa fica refém dos enlatados que diariamente é obrigada a consumir através da TV aberta.
Defendo a existência de uma lei de incentivo, sem dúvida, contudo, deve estar em sintonia com uma política pública e que contemple as massas, que chegue de norte a sul, atingindo grandes cidades até pequenos vilarejos, pois estes últimos, são justamente aqueles que mais necessitam seja como forma de desenvolvimento, seja como lazer, mas, sobretudo, como respeito a dignidade humana.
A Lei de Incentivo a Cultura não deve ser uma espécie de terceirização das públicas que o Estado brasileiro deve desenvolver, uma maneira de isentar-se, sem sofrer desgastes.
Mandatos novos de senadores e deputados, chegou o momento de oferecer meios legais do Ministério da Cultura reassumir seu papel institucional de desenvolvimento das ações e políticas públicas.
Não se trata de extinguir, retaliar, mas direcionar a captação de recursos públicos através de dedução fiscal, para projetos mais sensíveis e para populações e produtores culturais mais carentes.
Antes de terminar, tem muito artista no Congresso Nacional, tomara que saibam representar o papel que o voto lhes destinou.
Hilda Suzana Veiga Settineri

sexta-feira, 18 de março de 2011

REFORMA POLÍTICA, POR QUEM E PARA QUEM?

REFORMA POLÍTICA,




Movimentam-se as forças políticas pela reforma na legislação eleitoral.
No momento de pedir o voto, não me recordo de nenhum deles dizer claramente o que pensavam a respeito. Julgo, portanto, que não possuem legitimidade para representar ninguém. Se a reforma deve sair e, creio ser necessária.
É preciso que o povo seja ouvido.
Esclarecido sobre os malefícios da reeleição, sobre a conveniência de mandatos de cinco anos para todos os níveis de poder, sobre o que é financiamento de campanha, a necessidade de proibir coligações tão nefastas ao interesse público, vetar eleitos para cargos no Legislativo assumirem funções no Executivo sem renunciar e perder a elegibilidade para o mandato seguinte.
Considero importante a discussão dentro dos partidos, mas se ela se resumir a isso é um natimorto.
Algo putrefado que mesmo envolto e com todas cerimônias que lhe são devidas, ninguém deseja ter para si.
Democraticamente votei nessas eleições e nenhum daqueles que levou meu voto, eleito ou não, disse o que defenderia nessa reforma política.
Talvez, você ai, tenha votado em alguém que defendia a reforma política e disse quais seriam suas bandeiras. Desejo, honestamente, que ele represente o seu pensamento e, mais ainda, que tenha a capacidade de não defender o eterno direito de perpetuar-se no Poder.
Quantas famílias que parecem dinastias, desde avós chegam aos netos e assim por diante, se perpetuando no Poder e dizendo que desejam renovação, transformação e oportunidade para todos, mas se agarram ao Poder como tábua de salvação.
Ainda que a atual Constituição (1988) seja relativamente nova, fizeram tantas emendas e amputaram tantos preceitos estipulados, embora não desejável, já começam a me convencer da necessidade de uma nova Constituição.
Acho sim, que essa reforma política é apenas para atender os interesses de políticos.
Ou terá outra finalidade?
Quem será promovido?
Nem vou perguntar.
Vai causar pisoteamento, uns tentando passar a frente dos outros, sem qualquer escrupuloso, apenas para ter a “glória” de aparecer na foto.
Hilda Suzana Veiga Settineri

quinta-feira, 17 de março de 2011

ELES ESTÃO POR AÍ!

Aconteceu no domingo e desde lá penso em escrever.

Estava saindo de Pelotas, onde tinha ido para levar meu enteado a uma prova do TRT, me preparando para uma longa viagem à Tapes, onde me encontro nestes dias. Parei numa casa de doces - famosos doces de Pelotas que detonam qualquer regime - quando peço licença à GUERRILHEIRA e seu filho para pitar meu cigarrinho no lado de fora.

GUERRILHEIRA & Gustavo - meus companheiros de viagem

Aceso o "pito" vejo um senhor, pouco mais velho que eu, ao lado de uma potente moto e, para quebrar a monotonia, fiz a pergunta se ele sabia de algum caminho mais curto para meu destino - a rodovia Br 116 estava bloqueada em dois pontos, entre Turuçu e São Lourenço do Sul, devido às fortes chuvas que ocorreram, inclusive causando vítimas fatais e um enorme número de desabrigados - ao que me respondeu que a estrada da Dilma estava fora de serviço e era um horror ter um governo que nos fizesse percorrer um caminho tão longo para chegarmos aos nossos destinos - ele tinha vindo de Porto Alegre e gastara 4 horas nisso, pois tinha que ir a um evento no Uruguai, na casa do Mercosul. Que não havia outro caminho para mim, a não ser voltar a Porto Alegre e daí seguir a Tapes (o que dobraria meu trajeto normal).

Lembrei ao motoqueiro que era realmente um horror, principalmente por ser uma rodovia privatizada pelo (des) governo Britto e que pela fortuna que nos cobra de pedágios, deveria já ter sido consertada no mesmo dia, ao que me aparteia dizendo eu ser Dilmista.

(Não, não tirei foto, não perguntei o nome)

E diz mais, que ele seria funcionário público ligado à segurança e/ou exército (não confirmei qual) e que não se conformava com nossa presidenta ao mesmo tempo que dizia que a liberdade de expressão era um direito de todos.

Concordei com ele, neste preceito que acho imprescindível - mesmo pensando no íntimo quantas liberdades que o grupo, que ele me parecia pertencer, haviam suprimido por décadas ao nosso povo.

Agora contente por não ter a GUERRILHEIRA ao meu lado, pois a mesma - como ela mesmo admitiu mais tarde - teria teria ficado indignada e "pulado no pescoço dele" visto ela ter tantos conhecimentos sobre os desatinos e truculências praticadas contra nosso povo, inclusive contra nossa Dilma.

Lembrei a ele que, enquanto cidadão, ele tinha o direito à estas liberdades, mas enquanto profissional - que inclusive tinha dito que ao "chefe dele" ele tinha obediência pois não pertencia ao mesmo tipo de gente - lembrei-o que nossa Dilma era sua "Comandante em Chefe", sendo o conceito de obediência devida uma obrigatoriedade.

O senhor então veio, ao ver-se encurralado, dizer que quem tinha pedagiado a estrada tinha sido o Tarso - nosso governador recém empossado - coloquei os pontos nos iis e, aproveitando a saída da GUERRILHEIRA e seu filho e com medo da conversa continuar por aqueles rumos causando a reação que temia da minha companheira, entrei no carro, acenei uma despedida e nos dirigimos para nosso destino.

Comentei com meus acompanhantes o ocorrido e, ao mesmo tempo que dissuadia a GUERRILHEIRA de voltarmos para que ela chamasse às falas o direitista, fiquei pensando na questão tão discutida na blogosfera que é a existência destes personagens, mais cegos que qualquer um, que muitos acham extintos.

Ah, a título de informe digo que não precisei fazer o caminho que ele tinha indicado, pouco antes de Encruzilhada do Sul dobrei em direção a Dom Feliciano de onde fui para Camaquã e dali foi um pulo até minha casa - 120 Km a menos que pelas orientações do distinto!

Luiz Antonio Franke Settineri - SAROBA

quarta-feira, 16 de março de 2011

ESTRANHAS LÓGICAS OU ESTRATÉGIAS DISSIMULADAS?

ESTRANHO



Algumas lógicas da atividade empresarial devem estar atormentando muitas pessoas em Cuiabá e no Estado de Mato Grosso.
Ninguém é tão “bonzinho” de comprar algo irrecuperável, nem estaria disposto a realizar gratuitamente aquilo que o Estado arrecadou para fazer e não fez.
É preciso compreender estranhos movimentos que, embora não usem esse termo, pretendem efetivamente terceirizar a saúde.
Fico me perguntando de onde sairão essas Organizações Sociais tão briosas e competentes capazes de resolver o problema que ai está?
Talvez, não seja má idéia dar seu cargo para um destes, afinal são capazes de gestar algo que, pelo que estou a entender, não quer fazer ou não sabe como fazer.
É preciso que se diga, não há nenhuma segurança de que essa intentada aventura de privatizar através de organizações sociais dê certo.
Seria interessante que essas organizações sociais passassem a construir hospitais, farmácias, laboratórios, etc.
e viessem a somar com o que o Estado atualmente é capaz.
Essa adição de serviços reduziria a demanda e permitiria que o Estado gerisse melhor e pudesse também oferecer a qualidade no atendimento que ainda não se mostrou competente.
Imagine, na sua cidade ou região mais um hospital construído e mantido com recursos de empresas socialmente responsáveis cujos recursos captados por organizações sociais oferecem gratuitamente o atendimento tão necessário?
Não sonhe com isso.
O que eles querem é dividir para desmobilizar algo que começam a perceber que é a conscientização e capacidade de mobilização de categorias e que através dela passam a sensibilizar a sociedade, mostrando a realidade do atendimento, os valores que estão envolvidos e outros temas que nem o Estado, nem a Secretaria de Saúde tem o interesse de tornar transparente a todos cidadãos.
O temor é que outras categorias do serviço público tão duramente criticadas passem também a se organizar e mostrar a todos como e porque a qualidade do serviço não é a ideal.
Assim, é preciso desarticular esse movimento que tende a ser um insuflador de ventos capazes de promover as transformações que a sociedade tão reclama.
Hilda Suzana Veiga Settineri

segunda-feira, 14 de março de 2011

INTRAESTRUTURA





Neste início de ano o Brasil enfrentou problemas típicos de regiões tropicais e da falta de planejamento que durante muito tempo esteve longe de ser destinado a resolver problemas estruturais.
Ainda que a Presidenta Dilma tenha atuado no governo de Lula, a equipe teve modificações e precisava ser ajustada a filosofia de trabalho e a dinâmica que dele se espera.
É natural alguns descompassos e que surjam críticas, pertinentes ou não são típicas de um governo democrático e devem ser respeitadas.
No que se refere a infra-estrutura, antes de pontuar, deve-se dizer que o Brasil cresceu em todos os aspectos e por isso, precisa em escala maior e mais acelerada de alguns bens e serviços.
O que poderia ser tratado como uma vantagem política para o governo, aqueles que anteriormente não fizeram, utilizam como instrumento para críticas muitas infundadas e outras com fundamentação e úteis.
Nem tudo o que vem da oposição é ruim.
Mas, vejam o exemplo da superprodução e do aumento das exportações.
Muito bom para a balança comercial brasileira e para o equilíbrio das contas.
Ocorre que a malha viária é insuficiente e o asfalto tem tempo de vencimento e capacidade de uso.
Em determinado momento, ainda que se façam operações emergenciais, ele não responde adequadamente.
Justamente no momento em que a produção brasileira cresce.
Daí, todos aqueles ligados a segmentos da oposição vem com uma ferocidade tratando o aumento das exportações como se fosse uma ineficiência do governo.
Uma estrada demora tempo.
A opção do governo em optar também pelos trilhos em substituição quando possível e complementar a malha viária, requer planejamento, investimentos e tempo para execução.

Não há condições, ainda que se deseje, da utilização de uma varinha mágica.
É preciso seguir os trâmites normais.
Alguns extremamente morosos mas necessários.
Durante o governo Dilma serão reformados, ampliados e melhorados 12 aeroportos junto às cidades-sede da Copa de 2014.
Pode parecer pouco, mas estes aeroportos estarão ao nível dos mais modernos do mundo.
Serão 12 portas de entrada de negócios e investimentos que devem gerar renda e empregos, melhorando a qualidade de vida das pessoas.
Os portos brasileiros também passarão por um processo de melhorias e de ampliação de sua capacidade.
Não se trata apenas de destinar recursos, todos esses canais ou janelas para o mundo, precisam estar interconectados.
Infra-estrutura nesse Estado moderno que o Brasil começa a ser, não se resume em obras, mas, a dotação de uma política pública que seja capaz de incentivar todos os atores do processo de desenvolvimento.
Ninguém se iluda.
Falta muito.
O Estado que Dilma e o PT desejam, a partir da magnífica herança deixada por Lula, promover os avanços em todos os setores, através de incentivos, de estrutura de armazenagem, de escoamento, de distribuição e de exportação.
Claro que a tarefa é gigantesca e nem será possível realizar tudo em 4 anos mas, com certeza, grande parte dessa infra-estrutura necessária para o desenvolvimento, a Presidenta Dilma faz questão de entregar, boa parte já antes de 2014 e outra parte antes de 2016, permitindo que o Brasil possa, finalmente, não precisar de referências de modernidade além das fronteiras mas, encontrar aqui, todos os setores prontos para os desafios dos novos tempos.
Sem qualquer desculpa, boa-vontade e competência a Presidente Dilma têm, só precisa do tempo e da confiança de todos.
Hilda Suzana Veiga Settineri

PREFEITURA DE CUIABÁ DÁ NOVA UTILIDADE AS RUAS

PREFEITURA DE CUIABÁ

FOTO DO PÉ DE FERRO


Algum tempo o cenário do bairro Poção, bem próximo de onde se localiza a “Governança” do Município de Cuiabá tem se modificado devido a inércia do vice-prefeito no exercício da função e seu secretariado.
A visão distorcida do alcaide e daqueles que vivem dependurados nele não permite enxergar bem ao lado, na rua Travessa Celso de Lima de Almeida, o que ocorre com a rede de água. São apenas três meses de existência do rompimento e tudo continua como se “nada estivesse acontecendo”.
A rua foi transformada em um “cartão postal” de sua administração. Observem as fotos. Acontecendo ao lado da “Governança” e não há nenhuma providência, imaginem em locais mais distantes.
A incompetência leva a proposta de privatização da SANECAP.
Obvio que a empresa pública há de ter prejuízo, quando se permite vazamentos, sem que se tomem as medidas necessárias.
O valor da tarifa será insuficiente e alguns bairros podem ficar sem água, enquanto ela é desperdiçada. Isso explica porque querem privatizar a SANECAP.
A tubulação que é responsável pela distribuição de água, quando rompida, além do desperdício da água, causa também, a perda da qualidade e expõem todos a risco de contaminação. Onde anda a eficácia e eficiência administrativa?
As poças e lagoas que estão se formam colocam em risco de acidentes, a possibilidade de proliferação de insetos, enfim.
Bem poderia se denominar de Parque Aquático, Lagoa Mágica, Complexo Turístico, poderia chamar a população do bairro para em plebiscito votar o nome ou um desses vereador que tecem loas ao alcaide entrasse com um Projeto de Lei mudando o nome.
Sem dúvidas nenhuma é o CAOS.
Hilda Suzana Veiga Settineri

PREFEITURA DE CUIABÁ DÁ NOVA UTILIDADE AS RUAS

PREFEITURA DE CUIABÁ

FOTO DO PÉ DE FERRO


Algum tempo o cenário do bairro Poção, bem próximo de onde se localiza a “Governança” do Município de Cuiabá tem se modificado devido a inércia do vice-prefeito no exercício da função e seu secretariado.
A visão distorcida do alcaide e daqueles que vivem dependurados nele não permite enxergar bem ao lado, na rua Travessa Celso de Lima de Almeida, o que ocorre com a rede de água. São apenas três meses de existência do rompimento e tudo continua como se “nada estivesse acontecendo”.
A rua foi transformada em um “cartão postal” de sua administração. Observem as fotos. Acontecendo ao lado da “Governança” e não há nenhuma providência, imaginem em locais mais distantes.
A incompetência leva a proposta de privatização da SANECAP.
Obvio que a empresa pública há de ter prejuízo, quando se permite vazamentos, sem que se tomem as medidas necessárias.
O valor da tarifa será insuficiente e alguns bairros podem ficar sem água, enquanto ela é desperdiçada. Isso explica porque querem privatizar a SANECAP.
A tubulação que é responsável pela distribuição de água, quando rompida, além do desperdício da água, causa também, a perda da qualidade e expõem todos a risco de contaminação. Onde anda a eficácia e eficiência administrativa?
As poças e lagoas que estão se formam colocam em risco de acidentes, a possibilidade de proliferação de insetos, enfim.
Bem poderia se denominar de Parque Aquático, Lagoa Mágica, Complexo Turístico, poderia chamar a população do bairro para em plebiscito votar o nome ou um desses vereador que tecem loas ao alcaide entrasse com um Projeto de Lei mudando o nome.
Sem dúvidas nenhuma é o CAOS.
Hilda Suzana Veiga Settineri

quinta-feira, 10 de março de 2011

PORQUE QUESTIONAR O IPTU?





No momento em que o IPTU chega estratosfericamente a sua casa algumas pessoas estão entrando em pânico e outras na Justiça contra o que o Código de Defesa do Consumidor chama de abusividade, ou seja, o abuso da condição ou do poder contra o hipossuficiente que neste caso, é o cidadão comum.
Este blog desde o primeiro momento juntou-se a campanha de iniciativa do Vereador Ludio Cabral contra essa cobrança indevida pelas seguintes situações: a) as melhorias na sua rua ou bairro quais são?
( ) Crateras ( )
Esgoto a céu aberto ( )
Lixo amontoado nas calçadas ( )
Falta de água ( )
Outros.
Assinale a (s) respostas e junte a seu pedido na Justiça contra essa abusividade fotos ou registros de anos anteriores de como era a situação e como está hoje.
É importante para o julgador analisar e ponderar quais os benefícios que o vice-prefeito no exercício da função realizou ou está realizando para justificar o aumento.
Segundo se fala a Prefeitura de Cuiabá está quebrada.
Mas, é curioso, pois quais as obras que está desenvolvendo com dinheiro próprio?
Tudo o que foi feito deveu-se a recursos estaduais e federais.
A questão que precisa ser respondida é: Está quebrada por: ( ) Má gestão ( ) Incompetência ( ) Improbidade ( ) Outros.
Repare bem, vice-prefeito no exercício da função que não estamos dizendo nada, mas, questionando para que o cidadão reflita e diga aquilo que sente em relação a atuação do governo municipal.
O cidadão deve estar se perguntando:
Toda administração tem algo que a simboliza, então qual seria desta:
( ) Greve saúde
( ) ETA Tijucal
( ) Loteamento de secretárias
( ) Tentativas de privatização da SANECAP
( ) Outros.
Nessas horas, deve muita gente se perguntando o que é que fizeram com seu voto.
Não importa.
Basta que todos tomemos como lição o que está acontecendo e logo essa triste página da história será virada, neste ato, devemos sepultar nomes que se perpetuaram no poder e criaram dinastias. Claro, virão vestidos de cordeiros velhas raposas com o discurso de bonzinhos e resolvedores de problemas, mas, antes de decidir seu voto, lembre com quem eles estiveram aliados nessa eleição.
Creio que depois de assinalar cada um desses pontos levantados, se torna bastante improvável que aprove o continuísmo.
Quando ao problema do IPTU, lute, procure os órgãos e entidade de defesa e não aceite o inaceitável como fato consumado.
E não esqueça ligue, mande e-mail, fax e cobre posicionamento do vereador que ajudou eleger, do Partido que ele representa. Peça que diga claramente o que pensa da privatização da SANECAP, vamos descortinar essa névoa perigosa.
Hilda Suzana Veiga Settineri

quarta-feira, 9 de março de 2011

MÃE CORAGEM



GUERRILHEIROS VIRTUAIS não poderão estar presentes mas convidam seus leitores para comparecer nesta justa homenagem a esta grande MULHER brasileira!

terça-feira, 8 de março de 2011

CONTAS DE PINÓQUIO: DIFICIL DE EXPLICAR




Imagine a situação onde vereadores que são integrantes do mandato do prefeito que disse que não renunciaria e renunciou e foi depenado nas eleições. Sim, do exemplar tucano sobrou só a carcaça. Isso porque o mandato é de 4 anos e não se encerrou e alguns com enorme apetite logo ao primeiro aceno, trataram de entrar no time.
Pois bem, é difícil explicar a tal de moralidade para julgar as contas do de cujus quando se é parte delas. A orientação partidária vai guiar com certeza essa votação e – pasmem – vai ser aprovadas as contas como se tudo fosse normal. Esses mesmos vereadores que fazem trezentas indicações por dia pedindo limpeza urbana, água, tapa buraco, entre outras, agora vão engolir esse “gato de ré” e dizer para a sociedade que as contas do ex-prefeito de triste memória são o exemplo da lisura e da decência.
Fico a pensar, imagine se os vereadores seguindo o exemplo de Várzea Grande, se rebelam e não aprovam as contas de Pinóquio? Vejo a seguinte situação, o vice-prefeito no exercício do mandato vai pedir para os vereadores que estão licenciados para “desempenharem” funções nas secretarias seriam convidados a retornar e ser o escudo do ex-alcaide.
Assim, a coação sobre os suplentes parece ser irresistível – ou aprovam ou ficam sem mandato. As estratégias não param por ai, tem muito partido político com secretarias municipais com seus indicados ou mantidos e que se aproveitando da desaprovação da população receberiam um “Belo” pontapé, caso não se alinhem. Os favores serão inevitavelmente cobrados, a nós, pobres mortais, resta apelar por um milagre, um desprendimento que somente com muita fé é possível manter. Nossos “valorosos” edis agora vão provar o tamanho de seu caráter e o significado que dão a moral.
Vamos acompanhar e divulgar nomes de cada um dos que votarem a favor da aprovação das contas, afinal, como cidadão possuem o direito de saber porque falta água, o lixo está abandonado nas acalcadas e as ruas com crateras, problemas na saúde, tudo isso será explicado pelo voto na aprovação das contas da Prefeitura de Cuiabá, através de seu vereador. Claro, vamos aplaudir aqueles que tiverem coragem de romper essa relação viciosa ou que nunca dela participaram.

Hilda Suzana Veiga Settineri

AMÉM

segunda-feira, 7 de março de 2011

sábado, 5 de março de 2011

CENÁRIO DE CAOS E ABANDONO




Hoje, não é um dia qualquer.
É um dia triste para Cuiabá.
Um cenário de pós-guerra toma conta da cidade.
Ruas com crateras como se ali houvessem estouradas granadas.
O esgoto correndo a céu aberto e nas margens um depósito de sacos pretos que se avolumam e exalam um cheiro acre da decomposição de matéria orgânica ali retida.

Não existe nenhum sinal de melhora imediata.
A pretexto das obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014, o vice-prefeito no exercício da função, depois de ter loteado secretarias – quero ver os partidos que se acomodaram justificar isso depois para os eleitores – nada faz. A notícia que se tem é que – por desespero de causa – o vice-prefeito no exercício da função irá declinar da competência em relação as obras do Plano de Aceleração da Economia – PAC, para que o Estado geste e faça aquilo que sua equipe e do ex-prefeito Pinóquio, não tiveram a competência.
O eleitor deve ficar atento para quem se “aliou” ao vice-prefeito no exercício da função, por quais motivos e o que resultou essa parceria.
Muitos vão querer ser candidatos, subir nos palanques ou vir a imprensa dizendo-se oposição, independentes e coisa e tal.
Tudo aqui que se recebe, um dia tem a paga.
Aqueles que foram contemplados com secretarias, muitas criadas especialmente para acomodar os “novos aliados”, vão tentar ludibriar o eleitor, que não é bem assim, mas, essa é a verdade: barganharam.
Nesse loteamento municipal que são as secretarias, o eleitor cuiabano deve atentar para o desempenho de cada secretário (a), afinal ele representa um Partido político e sua forma de governar.
Assim, a máscara vai caindo e essas estranhas composições que traem o voto do eleitor, já que muitas vezes, votou em alguém para ser oposição e ele, sem consultar os seus eleitores, passa a ser situação.
Nesse estranho “pacotão” muitas coisas estão por vir: privatizar a SANECAP, a interminável reforma do Pronto Socorro Municipal que teima seguidamente de cair o teto, as aulas em tempo integral nas escolas, e muito mais.
Você que votou na última eleição, que teve sua caixa de e-mail superlotada com propaganda, mande agora mensagens para o seu vereador questionando se ele vai votar favorável ou contra a privatização da SANECAP.
Bom, lero-lero com certeza vai ter, mas você já está suficientemente vacinado para reconhecer essa postura.

Hilda Suzana Veiga Settineri

sexta-feira, 4 de março de 2011

MULHER!



Alguém já disse ou usou essa frase “de mulher para mulher”, muito boa, mas, ficou pequena, incapaz de demonstrar a capacidade e os desejos da mulher brasileira.
Não queremos mais falar apenas com nossas iguais, queremos falar e agir com todos como iguais. Chegou o momento do desafio, ousar, ousar deixou de ser fundamental.
Agora o que todas temos que fazer é provar, provar.
Desde nossas vereadoras, secretárias municipais ou de estados, Ministras e nossa Presidenta, não nos cabe mais a “ladainha” que nos tornava menor, com o pretexto de sermos mais protegidas.
Na história existe sempre um crescente, uma andar para frente, continuamente.
Isso não significa que se deve desplugar da realidade ainda bastante difícil e que por vezes, a crueza humana atinge dolorosa e impiedosamente tantas mulheres.
Todas e todos sabemos disso.
Estamos lutando para eliminar ou na pior das hipóteses, reduzir esses índices vergonhosos de uma violência irracional.
Essa é uma caminhada pela passa pela civilização do pensamento moralista e conservador daqueles que formam o homem do futuro.
Não é algo que se possa produzir de imediato mas, uma causa para ser trabalhada na formação cultural da identidade social e moral desses novos seres.
De imediato, nós, mulheres deste imenso e adorável Brasil, temos uma missão maior – ajudar a fazer dessas nossas representantes – qualquer que seja o cargo ou mandato que ocupem na vida pública.
Não se pode permitir erros desses que tanto vitimam a sociedade e que foram cometidos por representantes eleitos,sejam também repetidos por mulheres no exercício da função.
Tornar-se-íamos iguais, mas por baixo. Seriamos tão desprezíveis quantos aqueles que combatemos desde longo tempo.
Pelos nossos filhos e filhas não temos esse direito de permitir.
Precisamos ser atuantes, colaboradoras, críticas, no momento certo e extremamente éticas, para com o mesmo rigor que fizemos tantas denúncias, possamos também, cobrar dessas mulheres que hoje nos representam, exemplos de probidade, moralidade e competência, para que os caminhos sejam alargados e possamos todos, homens e mulheres, comungar dignamente a igualdade em sentido amplo.
Amanhã ou depois, quem, sabe, a história possa abrir, num cantinho da página, um espaço para referenciar o seu trabalho.
Eu penso e ajo assim, espero de algum modo, estar contribuindo com a evolução da história.
Hilda Suzana Veiga Settineri

quarta-feira, 2 de março de 2011

DISCRETO E COMPETENTE





Longe da mídia e – por incrível que pareça – das críticas da oposição mais enraivecida, este senhor que a cabeça brilha – muito mais pelas suas idéias e convicções – apesar do pouco cabelo fazer luzir a sua fronte ante as câmeras.
Sem os arroubos dos políticos e tecnocratas, prefere a fala macia e diplomática para expor e discutir conceitos de economia.
Passou quase despercebido durante os dois mandatos do presidente Lula – quase – sua competência é que não o tornava alvo da oposição, nem permitia com seu comportamento ético, que fosse utilizado politicamente – leia-se eleitoralmente.
Nem mesmo a avalanche que se orquestrou nas últimas eleições conseguiu retirar a sobriedade e segurança, tanto que permitiu ao presidente Lula, chamar a maior crise da economia mundial de “marola”.
Sacramentado o resultado das urnas, sem lobby, havia a certeza de que a presidenta Dilma não o esqueceria.
Creio, sem qualquer bajulação, porque não o conheço pessoalmente, mas considero que Guido Mantega é o Ministro unanimidade no governo.
Agora falando como petista, isso nos dá muito orgulho.
Nossa presidenta Dilma, sempre que a situação, a conjuntura mundial encontrar-se em condição desfavorável ou temerária, tem na sua equipe um ministro confiável e talentoso.
Estamos com novos ministros, espero que todos eles, vejam na sua linha atuação um exemplo, não deixou, nem quis disputar eleições sob o efeito do sucesso do governo ou de popularidade.
Hilda Suzana Veiga Settineri

CULTURA COM DNA VERDE E AMARELO

CULTURA COM DNA






Muito antes de se cotejar o sentido de cultura, o homem ao adquirir sua capacidade intelectiva já produzia cultura.
Assim, presumivelmente, todos os homens, ao seu modo, são produtores culturais.
Eis que em determinado momento, as classes hegemônicas se apropriaram do termo cultura e deram a ele, restritivamente, a conotação de conhecimento, sabedoria, erudição, refinamento, algo que era exclusivo ao seu mundo, deixando marginalizados como incultos todos os demais.

Para não padecer sobre a esterilidade esse modelo aliciou artistas sob o rótulo de mecenas ou patrocinadores, mas, na realidade era a compra da consciência crítica.
Passado um lapso considerável de tempo, mecenas e servilismo não saíram de moda.
Ora o Estado se rotula patrocinador e grande gestor da cultura, ora as classes hegemônicas se arvoram em protetoras desse patrimônio coletivo (ainda que descontem de seus impostos), mas, sempre tomando para si, a decisão do que é bom, do que deve ser produzido, e, calados, submissos os grandes nomes servem prazerosamente.
Ando, confesso, preocupada com o que se tem de política cultural para este país, para este Estado ou mais ainda, para este Município.
Quando o Estado toma para si o processo cultural, sem se ater a qualquer ideologia ou partido político, acaba amarrando, anexando e comprometendo a independência, a criatividade e – pior – a popularização da cultura.
Na maioria das vezes, torna a incorrer em produções caras e – como poderia dizer... com gosto de chupar bala sem tirar o papel.
Com todo o respeito que tenho aos que pensam de modo diverso, mas a produção cultural com DNA de brasilidade vir da massa, com o cheiro e o jeito dessa gente.
Saída das ruas e praças onde o artista faz seu palco e laboratório.
Saída dessa vida sofrida e tão cheia de saberes longe das academias e das rotulações. Vinda no sangue que corre nas veias dessa gente que coloriu o Brasil e que faz estampar na tela o mais lindo sorriso.
Vinda na voz e no trejeito dessa brasilidade que tem em cada Cidade, Estado ou região, que fazem a riqueza dessa nossa língua - me perdoem os lusitanistas – tão brasileira.
Mas, cá estamos falando de cultura e, essa língua que já não é tão pura, recebeu contribuições que durante muito tempo os doutos não a reconheciam, por erudição.
Minha curiosidade é tanta que, aguardo nossa Ministra Holanda, mostrar toda a sua brasilidade na formulação da política nacional de cultura, reconhecendo que os grandes centros produtores, nem sempre são os grandes adensados urbanos.
Quero ainda ouvir, ver, falar e tocar.
Sentir-se mais brasileiro quando for atendido o respeito a legislação e em toda programação for cumprido o percentual – pelo menos o mínimo - com produções nacionais, principalmente nos canais de TV e rádio.
Tantas coisas a nos mostrar que somos produtores de cultura mas, pecamos no momento da escolha ao valorizar enlatados, cuja única proposta é a afirmação de uma ideologia e a conseqüente alienação das massas.
Hilda Suzana Veiga Settineri

ALI BAH! ...BAH!... (CACOFONIA) É TÃO DÍFICIL

ALI BAH!



O intrigante discurso dos “gestores” da AGECOPA é de que todos devem permanecer calmos, pacíficos e calados aguardando a contratação de uma empresa especializada para realizar um estudo sobre as desapropriações.
É de espantar a irresponsabilidade desses senhores que foram guindados a essa condição, devido aos arranjos políticos.
Imagine a situação do cidadão em vias de perder o local de trabalho, muito provavelmente tendo de locar outro, formar clientela e estes senhores com seus polpudos salários, pedem para que fiquem calmos, esquecendo-se que desde muito tempo sabiam o traçado, que seriam necessárias desapropriações, elaboração de um plano alternativo para que os proprietários/locatários não ficassem privados de suas atividades, nem dependentes de um estudo a ser realizado e que talvez não seja tão abrangente a ponto de atender as necessidades de cada um dos atingidos.

Nesse balaio de interesses que é a AGECOPA nunca se questionou, por exemplo, se não seria mais lógico construir outro estádio, preservando o antigo para outros fins, afinal já estava pronto e poderia ser na Copa utilizado como Centro de Treinamento e depois, ser junto aos demais equipamentos ali localizados transformado em um complexo olímpico.
Será que não haveria um local em Cuiabá onde a simples construção não consumisse tanto esforço?
Talvez, até facilitando o acesso, pois não era necessário que o estádio estivesse localizado em uma área densamente povoada e com um acesso bastante complexo.
No caso das obras de mobilidade nem se quer coteja quem vai operar essas linhas de ônibus.

Afinal, quantas e quais são as empresas que operam em Cuiabá através de licitação?
Não me diga que são essas mesmas que operam com essas “latas de sardinhas” que serão “agraciadas”.
Apenas, para chamar a discussão: se o Estado (União, Estado ou Município) vão comprometer o erário com as obras, porque não criar uma empresa pública para operar os BRTs?
Não seria lógico.
Além de poder prestar um serviço de qualidade e contribuir para forçar a queda dos preços da tarifa que anualmente tem sido contestada pelos usuários, seria uma forma de valorizar o investimento realizado com dinheiro público.
Hilda Suzana Veiga Settineiri