quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Solidez do partido e da política colocada em prática elegeu sucessora

Um momento de agradecer e de manter o compromisso de apoio ao governo da presidenta eleita, Dilma Rousseff. Essa foi a tônica do encontro entre o presidente Lula e a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) no Congresso Nacional, em um café da manhã promovido no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quinta-feira (9/12). Aos congressistas, Lula pediu empenho nos próximos anos para que a presidenta eleita tenha ampla governabilidade e consiga aprovar os projetos importantes ao desenvolvimento do País. Ontem à noite (8/12), em encontro com o mesmo objetivo, o presidente Lula participou de jantar oferecido pela bancada federal do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que disputou a eleição presidencial coligado ao PT.




Após receber vídeo em que é homenageado, o presidente ressaltou que fazer a sucessão fazia parte do plano de governo, uma vez que garantia ao Brasil a continuidade do desenvolvimento e do crescimento e que, mesmo contrariando pessoas que afirmavam que o candidato deveria ter histórico em cargos eletivos, sempre teve certeza de que a pessoa certa para exercer o cargo de presidente da República era Dilma Rousseff, pois “não há escola para ser presidente ou governador”, aprende-se na prática e com coragem e empenho, características que Dilma sempre possuiu, na opinião de Lula.

O dado concreto é que a solidez do comportamento do nosso partido e dos aliados e a solidez da política que nós colocamos em prática neste país elegeram a nossa sucessora e, portanto, nós temos a chance de fazer com que o País tenha mais quatro anos de crescimento.

O presidente Lula comemorou junto à base aliada o desenvolvimento da economia brasileira mas, principalmente, a melhoria da qualidade de vida da população. Como o cuidado com o povo sempre foi sua maior preocupação, Lula afirmou que sai do governo com a certeza do dever cumprido, mas com a convicção de que vai continuar fazendo política e percorrendo o País com o objetivo de lutar pela contínua melhoria da vida da população mais pobre.

Só é importante a gente comemorar o crescimento do PIB porque lá embaixo houve o crescimento, sabe, da base, e as pessoas diminuíram o grau de pobreza neste país, senão a gente nem teria esse crescimento que a gente teve. Nós já crescemos 10% e fizemos distribuição de renda.

O presidente afirmou que ficou feliz com as conquistas alcançadas pelo governo no Congresso Nacional, que aprovou, tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados, todas as pautas importantes ao País, com exceção da Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), que resultou em uma perda de R$ 24 bilhões anuais à área de saúde do País. Nessa ocasião, na opinião do presidente, faltou mobilização política dos aliados e uma espécie de punição da oposição, que só votou contra a CPMF em retaliação ao governo. No entanto, quem perdeu com isso foi a população em geral, porque “todo mundo sabe que sem dinheiro, não é possível melhorar a saúde”, disse.

Pescado do Midiacrucis's Blog

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