Alguém poderia me responder quem pagará o prejuízo desses anos todos e de projetos que não saíram do papel e que agora serão substituídos?
De quem foi a idéia de colocar aquelas sumidades na gestão dos trabalhos da Agecopa?
Será que ninguém sabia da competência dele?
Exímios administradores da coisa pública e, ademais, conhecedores de tudo o que precisava para fazer um bom trabalho, obviamente, remunerado dignamente.
Não pode agora, nem o ex-governador e atual senador Blairo Maggi lavar as mãos, até porque um de seus indicados abandonou a barca e nem a Assembléia Legislativa que sabatinou e indicou nomes, típicos de um comportamento parlamentarista, agora também deve dividir a responsabilidade.
Eis que próximo do apito final o governador Silval Barbosa resolve tirar do banco de suplência o seu craque.
E como bom técnico o recado foi dado ao pé do ouvido:
Entra lá e resolve.
Francamente, pelo bem de Mato Grosso e de Cuiabá, vou torcer que o futuro presidente da AGECOPA faça uma gestão impar.
Embora se aparente tudo normal, quem perde poder sempre se ressente. Ademais, é preciso mudar comportamentos e ajustar-se a um novo modo de gestão.
Apenas não compreendo porque o governador Silval Barbosa demorou tanto em tomar essa decisão?
Porque a rigor, até agora o que a AGECOPA fez foi demolir o antigo estádio e mostrar maquetes, papéis e fazer viagens.
Claro que como qualquer administrador nem sempre, na primeira escolha ou no primeiro instante se fazem alterações, mas, não se pode esquecer que já vinha desempenhando o mandato desde que o governador Blairo renunciou para concorrer ao Senado da República.
No mínimo, essa decisão já poderia ter ocorrido no início do mandato, até porque os prazos estão correndo e espero – espero – não se utilizem do estratagema de flexibilizar a Lei de Licitação como obras ou situação emergencial.
E agora vamos de BRT ou de VLT? Vai ter desapropriação ou não?
Que alternativas os eficientes Secretários de Estado elaboraram para oferecer a tantas pessoas dos locatários ou será que apenas o PR é suficiente?
Olha que não estou dizendo que a responsabilidade é toda da AGECOPA, mas também da falta de articulação com outras secretarias, já que tem funções específicas que, seguindo ao exemplo de Pilatos, estão fazendo habilmente.
Sei que é impossível devido a legislação que criou a AGECOPA mas, com todo o respeito que é merecido a cada uma das pessoas que lá estão, seria de grande valia oxigenar aquele ambiente e substituir o que não deu certo.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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